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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 20:34

Petrobras começa a rever acordo da Braskem

Petroquímica é controlada pela Odebrecht, que tem 50,1% das ações

Petroquímica é controlada pela Odebrecht, que tem 50,1% das ações


/BRASKEM/DIVULGAÇÃO/JC
A Petrobras informou ontem ter iniciado conversas com a Odebrecht para rever o acordo de acionistas da Braskem, medida considerada fundamental para que a estatal possa oferecer sua participação ao mercado. O acordo atual é de 2010 e garante à Petrobras direitos como a indicação de executivos e veto a investimentos. O acordo, porém, não permite a transferência desses direitos a um eventual comprador da fatia da estatal.
A Petrobras informou ontem ter iniciado conversas com a Odebrecht para rever o acordo de acionistas da Braskem, medida considerada fundamental para que a estatal possa oferecer sua participação ao mercado. O acordo atual é de 2010 e garante à Petrobras direitos como a indicação de executivos e veto a investimentos. O acordo, porém, não permite a transferência desses direitos a um eventual comprador da fatia da estatal.
Em comunicado, a Petrobras informou apenas que o objetivo das negociações é a "criação de valor para todos os acionistas da Braskem". A estatal tem 47% do capital votante da Braskem, que é controlada pela Odebrecht, com 50,1% das ações com direito a voto.
A direção da Petrobras já comunicou o desejo de sair do setor petroquímico, como parte de seu plano de venda de ativos, que prevê arrecadar US$ 21 bilhões até o fim de 2018. Sem a revisão do acordo para transferir os direitos a um eventual comprador, porém, o valor de venda do ativo seria menor.
Na nota, a Petrobras diz que "está em constante busca pela valorização de seu portfólio, o que inclui a avaliação de possíveis alterações nos acordos de acionistas por ela firmados, nas sociedades onde possui participação".
Além da necessidade de revisão no acordo de acionistas, executivos do setor dizem que a situação da Odebrecht após a Operação Lava Jato pode ser outro empecilho à venda. A petroquímica esteve no foco das investigações, após delação do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que admitiu ter recebido propina para facilitar um contrato de venda de nafta para a empresa.
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