Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 17:05

Juros fecham em queda pela 3ª sessão consecutiva alinhados ao exterior

Agência Estado
Os principais contratos de juros futuros fecharam a sessão regular desta terça-feira, 18, em baixa, a terceira consecutiva, acompanhando a queda do rendimento dos títulos norte-americanos e europeus e também o movimento de recuo global do dólar. O ambiente interno mais calmo com a política, com o Congresso Nacional em recesso, também contribuiu para o alívio dos prêmios. A ponta curta reflete especialmente a expectativa de corte da Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
Os principais contratos de juros futuros fecharam a sessão regular desta terça-feira, 18, em baixa, a terceira consecutiva, acompanhando a queda do rendimento dos títulos norte-americanos e europeus e também o movimento de recuo global do dólar. O ambiente interno mais calmo com a política, com o Congresso Nacional em recesso, também contribuiu para o alívio dos prêmios. A ponta curta reflete especialmente a expectativa de corte da Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (220.740 contratos) fechou em 8,645%, de 8,665% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (174.455 contratos) caiu de 8,55% para 8,51%. A taxa do DI com vencimento em janeiro de 2021 (158.815 contratos) encerrou a 9,58%, de 9,62%.
Repercute desde cedo no dólar, nos Treasuries e, consequentemente, nos ativos por aqui a derrota do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, no Senado, após o líder republicano na Casa, Mitch McConnell, retirar da pauta a reforma do sistema de saúde, que revogaria e substituiria o Obamacare. Com isso, crescem as dúvidas quanto à capacidade de o governo aprovar propostas para impulsionar a economia, ao mesmo tempo em que esfriam ainda mais apostas numa alta de juros nos EUA este ano. Esta perspectiva já vinha perdendo força após a ata do último encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e depois do testemunho da presidente do Fed, Janet Yellen, no Congresso, semana passada.
Perto das 16h30, a taxa da T-Note estava em 2,262%, após marcar 2,315% no final da tarde de ontem, sendo que no início do mês estava perto dos 2,40%. Também recuaram os juros dos Gilts britânicos, após dados de inflação fracos no Reino Unido. O dólar seguia em queda ante as demais divisas. O Dollar Index tinha 94,644 pontos (-0,51%), no menor patamar desde 23/8/2016. Ante o real, a moeda era cotada em R$ 3,1561 (-0,84%).
Os vencimentos curtos seguiram pressionados para baixo pela crescente aposta de queda da Selic em 1 ponto porcentual no encontro do Copom na próxima semana, amparadas nos sinais benignos da inflação e na trajetória descendente das expectativas futuras. Na quinta-feira, o IBGE informa o IPCA-15 de julho.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO