Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2017 às 22:13

Maioria das perdas cibernéticas não é contemplada por seguro

Falhas no sistema operacional podem gerar prejuízo de até US$ 28,7 bi

Falhas no sistema operacional podem gerar prejuízo de até US$ 28,7 bi


/FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A demanda por seguros contra riscos cibernéticos segue em crescimento, mas a maioria dessas perdas não está segurada, o que deixa um déficit de bilhões de dólares em seguros. O alerta é de uma pesquisa realizada pelo Lloyd's, player mundial de seguros e resseguros especializado, e a Cyence, empresa especializada em modelagem analítica de riscos cibernéticos.
A demanda por seguros contra riscos cibernéticos segue em crescimento, mas a maioria dessas perdas não está segurada, o que deixa um déficit de bilhões de dólares em seguros. O alerta é de uma pesquisa realizada pelo Lloyd's, player mundial de seguros e resseguros especializado, e a Cyence, empresa especializada em modelagem analítica de riscos cibernéticos.
O estudo revela o potencial impacto econômico de dois cenários: um hack malicioso que derruba um provedor de serviços de nuvem com perdas estimadas em até US$ 53 bilhões, e uma falha de um sistema operacional crítico administrado por empresas em todo o mundo, podendo gerar perdas de US$ 28,7 bilhões. "Perdas econômicas relacionadas a ataques cibernéticos podem ser, potencialmente, tão grandes quanto aquelas causadas por grandes furacões", diz o responsável pela área de Inovação do Lloyd's, Trevor Maynard.
Assim como alguns dos piores desastres naturais, esses eventos podem causar um impacto grave em empresas e economias, desencadeando inúmeras solicitações de acionamento do seguro e aumentando drasticamente os custos do serviço, explica a CEO do Lloyd's, Inga Beale. "As seguradoras precisam considerar essa forma de cobertura contra riscos cibernéticos e assegurar que os cálculos dos prêmios estejam em sintonia com a realidade da ameaça no ambiente digital", sugere.
Segundo a executiva, as seguradoras precisam obter um melhor entendimento sobre a sua exposição ao risco cibernético. Isso vai permitir que melhorem a gestão da exposição de seu portfólio e a precificação do risco, estabeleçam limites adequados e expandam seus serviços.
No cenário de interrupção dos serviços de nuvem considerados no relatório, a média das perdas econômicas varia de US$ 4,6 bilhões, para um evento grande, até US$ 53 bilhões, para um de proporções extremas. Essa é a média do cenário, uma vez que devido à incerteza com relação às perdas cibernéticas agregadas, esse valor pode subir até US$ 121 bilhões, ou cair para US$ 15 bilhões, aponta o estudo. Enquanto isso, as perdas médias seguradas variam de US$ 620 milhões até US$ 8,1 bilhões, para extrema.
No cenário de vulnerabilidade dos softwares de massa, as perdas médias variam de US$ 9,7 bilhões, para um grande evento, até US$ 28,7 bilhões, para um extremo. Já as médias seguradas variam de US$ 762 milhões até US$ 2,1 bilhões.
O gap sem cobertura dos serviços de nuvem pode chegar a US$ 45 bilhões - ou seja, menos de um quinto (17%) das perdas econômicas realmente possuem cobertura.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO