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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2017 às 20:39

PDV do Bradesco pode cortar até 10 mil vagas

 FACHADAS DE AGÊNCIAS DE DIVERSOS BANCOS DE PORTO ALEGRE    NA FOTO: BRADESCO

FACHADAS DE AGÊNCIAS DE DIVERSOS BANCOS DE PORTO ALEGRE NA FOTO: BRADESCO


/JONATHAN HECKLER/Arquivo/JC
Motivado pela compra da operação brasileira do HSBC, o Bradesco vai fazer o primeiro Programa de Demissão Voluntária (PDV) de sua história. O banco espera que a adesão à iniciativa alcance pelo menos 5 mil colaboradores. No entanto o corte poderá chegar a 10 mil funcionários, em estimativa que considera um interesse mais amplo dos colaboradores.
Motivado pela compra da operação brasileira do HSBC, o Bradesco vai fazer o primeiro Programa de Demissão Voluntária (PDV) de sua história. O banco espera que a adesão à iniciativa alcance pelo menos 5 mil colaboradores. No entanto o corte poderá chegar a 10 mil funcionários, em estimativa que considera um interesse mais amplo dos colaboradores.
O programa começa na próxima segunda-feira e vai até 31 de agosto. Funcionários de todo o conglomerado podem aderir ao PDV, desde que tenham pelo menos 10 anos de casa. Alguns departamentos, no entanto, devem ser excluídos, de acordo com fontes.
O objetivo da instituição, explicam as fontes, é aprofundar as sinergias após a integração do HSBC, que adicionou cerca de 20 mil funcionários ao banco. O objetivo do PDV é dar eficiência à operação. Em 31 de março de 2017, o Bradesco contabilizava 106.644 funcionários, um crescimento de 16,68% em 12 meses. Em março do ano passado, o HSBC ainda não aparecia nas demonstrações do Bradesco, pois a incorporação de fato se deu em julho de 2016.
Uma fonte diz que é difícil de precisar uma meta para os desligamentos, até mesmo porque o PDV é novidade para o Bradesco. Uma fonte afirmou que 5 mil seria um bom número, enquanto outra definiu um objetivo mais ousado, de 10 mil vagas.
Na visão do banco Credit Suisse, a notícia, a despeito dos poucos detalhes que o Bradesco deu ao mercado, é positiva para as ações, uma vez que reforça o compromisso da gestão de melhorar a eficiência após a aquisição do HSBC.
Segundo o documento, o PDV anunciado pelo Bradesco deve aumentar a confiança do mercado na execução da gestão para alcançar a estimativa de sinergias de custos de R$ 2,7 bilhões - número que, na opinião dos analistas do Credit, não está totalmente precificado.
No momento, o banco está focado em aumentar as sinergias e ainda melhorar a sua rentabilidade, impactada pela integração do banco inglês. No final de março, o indicador estava em 18,3%. O banco quer mantê-lo no intervalo de 18% a 20%.
Procurado, o Bradesco não quis comentar o primeiro PDV de sua história. Em comunicado ao mercado, divulgado na manhã desta quinta-feira, a instituição informou que a iniciativa não afetará a qualidade dos serviços prestados aos clientes e usuários.
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