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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2017 às 19:09

Balança tem superávitde US$ 7 bilhões em junho

Volume exportado cresceu 15,6%, com destaque para as commodities, que registraram aumento de 22,5%

Volume exportado cresceu 15,6%, com destaque para as commodities, que registraram aumento de 22,5%


/ASSCOM/APPA/DIVULGAÇÃO/JC
O superávit da balança comercial em junho foi de US$ 7 bilhões, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice entrou no calendário mensal da FGV neste ano. O objetivo é contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações.
O superávit da balança comercial em junho foi de US$ 7 bilhões, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice entrou no calendário mensal da FGV neste ano. O objetivo é contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações.
O volume das exportações cresceu 15,6% em relação a junho de 2016, enquanto o total importado avançou 0,9% no período.
O desempenho das exportações foi puxado pelas commodities, que registraram aumento de 22,5%. Por atividade econômica, as maiores variações no volume exportado foram da indústria extrativa (54%) e da agropecuária (24%). Na indústria de transformação, o crescimento foi de 6%, com destaque para os bens de consumo duráveis, que tiveram aumento de 50% puxado pelo setor automotivo.
A indústria extrativa também liderou o volume importado em junho, com alta de 35%, explicada pelas compras de petróleo. O volume importado da indústria de transformação cresceu 3% na comparação com junho do ano passado.
O indicador mostrou ainda tendência de queda na importação de bens de capital, que compõem a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF): o recuo foi de 54% ante junho de 2016. No acumulado do ano, a importação de bens de capital diminuiu 14%.
"Os resultados de junho mostram queda acentuada da importação de bens de capital, 54% em relação a junho de 2016, o que sugere que a recuperação da taxa de investimento na economia ainda está muito distante", avaliou Lia Valls Pereira, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
O crescimento da produção agropecuária puxou a compra de bens intermediários para o setor, com crescimento de 74% no acumulado do ano até junho. Já os bens intermediários utilizados na indústria de transformação tiveram aumento de 20% no acumulado do ano até junho.
 
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