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Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2017 às 17:40

Juros fecham com viés de baixa à espera da aprovação da reforma trabalhista

Agência Estado
Os juros futuros fecharam perto da estabilidade, com viés de baixa nesta terça-feira. A expectativa de aprovação da reforma trabalhista no Senado, a despeito da paralisação da sessão por várias horas, em meio ao dólar em queda e à avaliação benigna do cenário inflacionário ajudou no recuo moderado dos juros ao longo da sessão, mas a liquidez manteve-se fraca.
Os juros futuros fecharam perto da estabilidade, com viés de baixa nesta terça-feira. A expectativa de aprovação da reforma trabalhista no Senado, a despeito da paralisação da sessão por várias horas, em meio ao dólar em queda e à avaliação benigna do cenário inflacionário ajudou no recuo moderado dos juros ao longo da sessão, mas a liquidez manteve-se fraca.
Ainda, foram muito bem recebidas pelo mercado as declarações de membros da equipe econômica defendendo a proposta da Taxa de Longo Prazo (TLP), após o presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro, ter feito críticas ao modelo.
Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (178.425 contratos) fechou em 8,775%, de 8,795% no ajuste de segunda-feira, 10. A taxa do DI janeiro de 2019 (50.895 contratos) caiu de 8,76% para 8,73%. A taxa do DI janeiro de 2021 (123.850 contratos) fechou em 9,96%, de 9,97%.
As taxas estiveram em baixa desde cedo, em linha com o dólar e apostas na aprovação da reforma trabalhista. Ainda antes da abertura, o ambiente já era positivo com a deflação do IGP-M, de 0,95% na primeira prévia de julho, ainda maior do que a de 0,51% vista em igual prévia de junho.
No Senado, a sessão para votar a reforma foi marcada por tumulto e apagão, determinado pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), após senadoras da oposição ocuparem a mesa diretora para impedir a votação. Essa obstrução, contudo, não desanimou o mercado. "Foi uma atitude desesperada de quem sabe que reforma vai acabar passando", disse o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Melo.
Segundo apurou o Broadcast, a oposição no Senado reconhece que o governo tem votos suficientes para aprovar a reforma e, diante dessa situação, parlamentares contra a mudança na legislação obstruíram a sessão para tentar adiar o máximo possível a votação do projeto. Até perto das 16h30, a sessão ainda não havia sido retomada, mas as luzes do plenário já haviam sido religadas. "O governo acredita que ainda vai votar hoje a reforma", disse Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil.
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