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Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2017 às 16:21

Exportações gaúchas crescem e indústria tem melhor resultado desde 2014

Setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou uma elevação de 54%

Setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou uma elevação de 54%


ELIAS EBERHARDT/GM BRASIL/DIVULGAÇÃO/JC
As vendas externas totais do Rio Grande do Sul fecharam o primeiro semestre deste ano no terreno positivo, alcançando US$ 8,3 bilhões, alta de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados foram comentados em nota da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) divulgada nesta terça-feira (11). 
As vendas externas totais do Rio Grande do Sul fecharam o primeiro semestre deste ano no terreno positivo, alcançando US$ 8,3 bilhões, alta de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados foram comentados em nota da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) divulgada nesta terça-feira (11). 
O grupo das commodities aumentou 10,8%, totalizando US$ 2,38 bilhões. A indústria de transformação, por sua vez, conseguiu o melhor primeiro semestre desde 2014, ao embarcar US$ 5,85 bilhões. Ainda assim, parte do crescimento de 6,6% é atribuída à pequena base de comparação, uma vez que as vendas externas do segmento em 2016 haviam sido as mais baixas desde 2009.
"O volume físico exportado pelo setor secundário gaúcho foi menor em comparação com o mesmo período do ano passado, de tal modo que os preços foram determinantes para explicar esse resultado. A retomada, ainda que modesta da demanda externa, representa algum alívio, mas precisamos com urgência de medidas que favoreçam nossa competitividade no exterior”, comenta o presidente da federação, Heitor José Müller.
A Argentina foi responsável por adicionar US$ 237 milhões dos US$ 363 milhões a mais que a indústria gaúcha exportou de janeiro a junho. Para efeito de comparação, caso o valor dos embarques para o país vizinho em 2017 fosse igual ao de 2016, o total consolidado do setor secundário teria sido de 2,3%, ou seja, 4,3 pontos percentuais a menos em comparação com o efetivo.
Entre os setores, o destaque ficou com Veículos automotores, reboques e carrocerias, com uma elevação de 54%. Outras altas expressivas ocorreram também em Químicos (18,2%) e Produtos de metal (33,7%). As principais influências negativas vieram de Tabaco (-17,8%) e Celulose e papel (-16,3%).
Ainda sobre o acumulado do ano, as importações totais foram de US$ 4,4 bilhões, alta de 20%, consequência da estabilização da atividade econômica e da diminuta base de comparação. Na separação por categoria de uso, Bens de consumo (66%), Intermediários (22,4%) e de Capital (5,4%) registraram avanços. Já Combustíveis e lubrificantes sofreram recuo de 10,5%.
Enquanto as exportações da indústria gaúcha alcançaram US$ 1,18 bilhão em junho, incremento de 9,3% na comparação com o mesmo mês de 2016 (70,1% do total das vendas externas gaúchas), o mesmo não aconteceu com as exportações totais. Ao somarem US$ 1,69 bilhão, caíram 6,3% no período, pela forte retração de 30,3% das commodities.
Na indústria, os setores de destaque foram Tabaco (26,9%), Químicos (23,9%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (19,1%). Já Couro e calçados (-8%) e Alimentos (-2,2%) registraram as maiores perdas.
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