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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 19:55

Mulheres receberam 23,6% menos que homens em 2015

Dados do IBGE apontam que os homens receberam, em média, R$ 2.708,22, e as mulheres, R$ 2.191,59 em 2015

Dados do IBGE apontam que os homens receberam, em média, R$ 2.708,22, e as mulheres, R$ 2.191,59 em 2015


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
As trabalhadoras brasileiras ganhavam, em 2015, 23,6% menos que os trabalhadores. Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) revelam que, considerando as pessoas ocupadas assalariadas, os homens receberam em média R$ 2.708,22 e as mulheres, R$ 2.191,59. O levantamento foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As trabalhadoras brasileiras ganhavam, em 2015, 23,6% menos que os trabalhadores. Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) revelam que, considerando as pessoas ocupadas assalariadas, os homens receberam em média R$ 2.708,22 e as mulheres, R$ 2.191,59. O levantamento foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2015, o País tinha 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas, que empregavam 53,3 milhões de pessoas, sendo 46,6 milhões (87%) assalariadas e 7 milhões (13%) sócias ou proprietárias. Do total de assalariados, 56% eram homens e 44%, mulheres. Em relação a 2014, o número de assalariados recuou 3,6%, sendo a queda entre os homens de 4,5% e entre as mulheres, de 2,4%.
Entre 2010 e 2015, o percentual de mulheres ocupadas assalariadas aumentou 1,9 ponto percentual. A maior participação feminina nesse período estava na administração pública e nas entidades sem fins lucrativos. Neste último ambiente, por exemplo, a participação das mulheres passou de 53,3% para 55,8%, e a dos homens caiu de 46,7% para 44,2%, no período.
Os dados do Cempre revelam ainda que, nas entidades empresariais, embora os homens sejam maioria, a diferença entre o número de pessoal ocupado do sexo masculino e feminino vem caindo de 2010 para cá. No período, a diferença diminuiu 5,2 pontos percentuais.
Em 2015, 79,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior, e 20,4% tinha. O número de empregados com nível superior cresceu 0,4%, enquanto o pessoal sem nível superior recuou 4,5% ante 2014. Logo, a participação relativa do pessoal com nível superior aumentou 0,8 ponto percentual. A pesquisa mostra que, entre 2010 e 2015, apesar da predominância de trabalhadores sem nível superior, houve acréscimo de 3,8 pontos percentuais no número de empregados com nível superior, que era de 16,6% em 2010.
Em 2015, o salário dos trabalhadores com nível superior era, em média, de R$ 5.349,89, e o dos empregados sem nível superior, de R$ 1.745,62, uma diferença de 206,5%. Na comparação com 2014, o salário médio mensal teve queda real de 3,2%, sendo que para as mulheres esse declínio foi de 2,3% e para os homens, de 3,5%. A queda no rendimento foi maior entre trabalhadores sem nível superior (4,3%) do que entre os com nível superior (3,8%).
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