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Automotor

- Publicada em 21 de Julho de 2017 às 08:17

Caçamba com grife no Classe X da Mercedes-Benz

Nas configurações mais sofisticadas, acabamento é de alto padrão

Nas configurações mais sofisticadas, acabamento é de alto padrão


MERCEDES BENZ/DIVULGAÇÃO/JC
O cliente é quem manda. Essa máxima do mercado não pode ser desrespeitada nem por grandes empresas, como as montadoras de automóveis. Nos últimos anos, marcas abriram mão de tradições que fizeram seus nomes, desagradando fãs mais puristas, para entregar o produto que interessava ao consumidor.
O cliente é quem manda. Essa máxima do mercado não pode ser desrespeitada nem por grandes empresas, como as montadoras de automóveis. Nos últimos anos, marcas abriram mão de tradições que fizeram seus nomes, desagradando fãs mais puristas, para entregar o produto que interessava ao consumidor.
Não faltam exemplos disso. A Porsche, famosa pelos esportivos com motorização e tração traseiras, lançou SUVs e sedãs com tração integral e propulsor dianteiro. Tão icônica quanto a fabricante alemã, a italiana Ferrari também apresentou um modelo 4x4, a FF, que ainda por cima tem quatro lugares e porta-malas espaçoso, contrariando anos de produção de esportivos de dois lugares.
Os utilitários-esportivos foram os que mais causaram essas mudanças de paradigmas, graças à grande e crescente preferência mundial por essa categoria de veículo. Nem a inglesa Rolls-Royce, símbolo de alto luxo e requinte, conseguiu ficar alheia ao sucesso dos SUVs.
Seguindo por esse caminho, mas com menor intensidade, são as picapes que agora atraem as atenções das montadoras. E a primeira marca premium a lançar a sua é a Mercedes-Benz.
Menos de um ano após a apresentação do Concept X-Class, a fabricante alemã revelou as versões de produção que serão comercializadas na Europa a partir de novembro. Batizada de Classe X, a picape média da Mercedes-Benz combina versatilidade e robustez, sendo capaz de encarar todo tipo de terreno e o uso urbano.
A família terá, inicialmente, três configurações, equipadas com motores de quatro ou seis cilindros, tração traseira ou integral (adaptável ou permanente), câmbio manual de seis marchas ou automático de sete. Depois da Europa, a Classe X chegará, no início de 2018, a África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. No começo de 2019, Argentina e Brasil recebem a novidade.
O design do modelo salienta as virtudes essenciais de uma picape, harmonizando o balanço dianteiro curto, o habitáculo deslocado para trás e o balanço traseiro longo. As medidas externas são 5.340 milímetros de comprimento, 1.920 mm de largura e 1.819 mm de altura, com distância entre-eixos de 3.150 mm.
A caçamba mede 1.587 mm de comprimento, 1.560 mm de largura e 474 mm de altura. A Classe X admite uma carga útil de até 1,1 tonelada e possui capacidade de reboque de até 3,5 toneladas.
No interior, a picape entrega o reconhecido padrão de excelência da Mercedes-Benz em acabamento. Os bancos dianteiros são eletricamente ajustáveis de série com apoio lombar também elétrico de dois níveis. O banco traseiro de três lugares conta com apoios laterais reforçados para uma melhor acomodação de quem senta nas suas extremidades.
A oferta de motores contempla, de largada, opções de quatro cilindros: um 2.0 a gasolina de 165 cv e um turbodiesel com 2.3 litros em dois níveis de potência - 163 cv e 190 cv. Em meados de 2018, estreará um propulsor diesel V6 com 258 cv e torque máximo de 550 Nm.
A picape média da Mercedes-Benz será fabricada por meio de uma parceria com a Aliança Renault-Nissan, ampliando a cooperação estratégica estabelecida entre as companhias há sete anos. A produção para os mercados europeu, australiano e sul-africano será feita em planta da Nissan na Espanha. A Classe X para o mercado latino-americano sairá da linha de montagem da Renault em Córdoba, na Argentina.
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