Na primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a respeito do serviço de telefonia móvel em Porto Alegre, o gerente regional da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Rafael André de Lima, e o coordenador de Fiscalização, Maurício Peroni, foram até o plenário da Câmara Municipal prestar esclarecimentos.
O proponente e presidente da CPI, Valter Nagelstein (PMDB), afirmou que a principal função da CPI é dar uma resposta para a cidade sobre os motivos de o serviço de telefonia móvel não ser satisfatório. "As empresas são obrigadas a oferecer 80% do sinal, chegando a 40% em determinados horários", diz Nagelstein. "Fizemos reforçar e esclarecer o compromisso da Anatel, que é com o consumidor, e que o nosso papel na CPI é defender o povo, e em particular o usuário, já que a telefonia celular não é mais um item de luxo, é usada de forma geral hoje."
Os representantes da Anatel insistiram que a regra para fornecimento de serviço é que a cobertura de uma operadora atinja no mínimo 80% da área urbana de um município. O relator da CPI, Adeli Sell (PT), encaminhou solicitação formal para que se envie um relatório com as reclamações sobre a telefonia móvel na Capital.