Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 20:19

Oposição pressiona Maia para que a votação seja em um domingo

Partidos da oposição pressionam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a marcar a votação da denúncia pelo crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB) no plenário da Casa em um domingo para garantir maior visibilidade e apoio ao pleito.
Partidos da oposição pressionam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a marcar a votação da denúncia pelo crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB) no plenário da Casa em um domingo para garantir maior visibilidade e apoio ao pleito.
Líderes de PT, PCdoB, PSOL, Rede e PDT estiveram reunidos com Maia ontem para pedir que o rito da votação seja o mesmo adotado no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Maia, entretanto, não se comprometeu com o pleito.
A oposição também pede que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, seja ouvido no dia da votação para sustentar a denúncia, que o presidente da Casa repita o nome dos parlamentares ausentes e que o pleito seja transmitido ao vivo pela TV Câmara. "Maia não se convenceu com nossos argumentos, mas sabe que vamos lutar por isso", afirmou o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).
Os oposicionistas alegam que, como não há precedentes de denúncias contra o presidente da República, é preciso adotar o mesmo modelo seguido no impeachment da ex-presidente Dilma para assegurar isenção ao processo.
Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), a Constituição não é clara sobre o rito em caso de denúncia do presidente. "Na Constituição só consta que a votação tem que ser através de chamada nominal, o resto é especulação. Esse rito não existe. Molon considera que o rito deve ser igual, porque não pode depender do grau de apoio ao presidente da República por parte do presidente da Câmara.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO