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Política

- Publicada em 22 de Junho de 2017 às 12:58

Temer demite indicada de senador que chamou governo de 'corrupto'

No dia seguinte ao senador Hélio José (PMDB-DF) ter chamado o governo peemedebista de "corrupto", o presidente Michel Temer exonerou mais um indicado do parlamentar.
No dia seguinte ao senador Hélio José (PMDB-DF) ter chamado o governo peemedebista de "corrupto", o presidente Michel Temer exonerou mais um indicado do parlamentar.
Nesta quinta-feira (22), foi demitida a superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) no Distrito Federal, Aline Rezende Peixoto, nome sugerido pelo senador peemedebista.
Na quarta-feira (21), o senador, que votou contra o relatório da reforma trabalhista na CAS (Comissão de Assuntos Sociais), reclamou da exoneração de dois indicados, chamou o governo peemedebista de "corrupto" e acusou o Palácio do Planalto de fazer um "balcão de negócios".
Hélio José disse ter se sentido ameaçado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e admitiu ter sido influenciado pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), um dos principais críticos das reformas defendidas pelo governo.
Ontem foram exonerados Vicente Ferreira, do cargo de diretor de planejamento e avaliação da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), e Francisco Nilo Gonsalves Júnior, que era superintendente da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal.
Em agosto do ano passado, foi divulgado um áudio em que Hélio José defende a indicação de Nilo Gonsalves, afirmando que nomeava "a melancia que quiser" para o posto e que quem não "estiver com ele" pode "cair fora".
O Palácio do Planalto tem feito levantamento também de indicados dos senadores Eduardo Amorim (PSDB-SE) e de Otto Alencar (PSD-BA), que votaram contra o relatório, e de Sérgio Petecão (PSD-AC), que faltou à sessão parlamentar.
Nas palavras de um ministro, pelo menos por enquanto, a ideia não é retaliá-los. O presidente espera contar com a mudança de postura deles na votação da proposta em plenário e leva em consideração também o histórico dos senadores.
Folhapress
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