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Política

- Publicada em 16 de Junho de 2017 às 00:04

Direção do PDT quer evitar atrito na bancada

Presidente estadual, Pompeo achou equívoco assinar acordo

Presidente estadual, Pompeo achou equívoco assinar acordo


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
Marcus Meneghetti
As direções estadual e nacional do PDT trabalham para dissipar o mal-estar causado pela reclamação encaminhada pela deputada estadual Juliana Brizola contra o líder da bancada pedetista na Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella - por ele ter assinado um acordo costurado pelo líder do governo no Parlamento, Gabriel Souza (PMDB), tentando colocar em votação o plebiscito sobre a privatização da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul) e CRM (Companhia Riograndense de Mineração).
As direções estadual e nacional do PDT trabalham para dissipar o mal-estar causado pela reclamação encaminhada pela deputada estadual Juliana Brizola contra o líder da bancada pedetista na Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella - por ele ter assinado um acordo costurado pelo líder do governo no Parlamento, Gabriel Souza (PMDB), tentando colocar em votação o plebiscito sobre a privatização da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul) e CRM (Companhia Riograndense de Mineração).
O presidente estadual do PDT, deputado federal Pompeo de Mattos, deve abordar o tema na reunião da executiva estadual na próxima segunda-feira à tarde. "Para mim, a assinatura do deputado Sossella foi equivocada, porque deixou dúvidas sobre a posição do PDT. Somos contra a privatização e qualquer facilitação do plebiscito. Felizmente, o acordo não teve consequências (porque foi derrubado por uma manobra da oposição). Na reunião, vamos tirar uma lição pedagógica desse episódio", analisou Pompeo.
Apesar de considerar precipitada a decisão do líder dos deputados pedetistas, o presidente estadual da legenda descarta a possibilidade de um processo interno contra Sossella. "O meu papel é ser o algodão entre os cristais. Queremos evitar conflitos internos. Até porque o PDT já tem um posicionamento fechado", ponderou.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi - que vem ao Rio Grande do Sul na semana que vem para as homenagens ao fundador da sigla, Leonel Brizola, falecido no dia 21 de junho de 2004 -, também deve se reunir com as lideranças pedetistas para tentar desfazer o imbróglio. "Vamos fazer uma reunião para achar uma solução que harmonize as partes", projetou.
Na semana passada, Juliana enviou uma carta a Lupi acusando Sossella de não ter consultado a bancada antes de assinar o acordo para colocar em votação o pedido de plebiscito. "O que torna grave a impostura do deputado Sossella é que sua anuência foi dada em nome do PDT e sem reunião da bancada. Mesmo sendo ele sabedor que o diretório estadual adotou postura de rompimento com as políticas neoliberais do atual governo", reclama Juliana no ofício. 
A deputada também critica o fato de ainda haver pedetistas ocupando cargos no governo José Ivo Sartori (PMDB). Quando o governo protocolou o pedido de plebiscito, o líder da bancada alega que a maioria foi a favor da tramitação da matéria.
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