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Política

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 19:57

Temer poderá responder perguntas da Polícia Federal até sexta-feira

O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, atendeu a pedido da defesa e autorizou que o presidente Michel Temer (PMDB) responda às 82 perguntas da Polícia Federal (PF) impreterivelmente até às 17 horas da próxima sexta-feira, dia 9.
O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, atendeu a pedido da defesa e autorizou que o presidente Michel Temer (PMDB) responda às 82 perguntas da Polícia Federal (PF) impreterivelmente até às 17 horas da próxima sexta-feira, dia 9.
"Em análise pautada pelo princípio da razoabilidade compreendo possível deferir o pleito, especialmente considerando o número de perguntas formuladas, bem como o fato de que, em princípio, não adviria prejuízo à investigação a postergação do prazo anteriormente fixado", afirmou Fachin na decisão.
Na semana passada, Fachin havia dado 24 horas para Temer responder às indagações dos investigadores. Como as perguntas foram enviadas pela PF nesta segunda-feira, o prazo do peemedebista se encerraria na tarde de ontem.
Hoje, o advogado de defesa, Antônio Mariz, apresentou um recurso ao STF pedindo para ampliar o prazo até o final desta semana. De acordo com Mariz, seria "absolutamente impossível" exigir uma manifestação de Temer em apenas um dia por causa da "complexidade" e da "quantidade surpreendente" das interrogações.
"A análise de cada uma das 82 indagações imporá um grande esforço de S. Excelência, que não poderá descuidar das obrigações inerentes ao cargo, dentre as quais a de cumprir a sua carregada agenda, marcada por compromissos que lhe ocupam mais de 15 horas por dia", dizia o pedido do advogado.
Em outro despacho, Fachin afirmou que Temer não precisaria responder a todos os questionamentos. A defesa, no entanto, afirmou agora que o presidente quer atender a todas as dúvidas relacionadas à gravação da conversa com o dono da JBS, Joesley Batista, mesmo com a perícia não concluída, por serem "de fundamental importância para a sua defesa".
 
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