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Política

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 18:15

PF faz varredura do plenário do TSE com cães farejadores antes do início do julgamento

Cães foram utilizados pelos agentes da PF para buscar de explosivos no local

Cães foram utilizados pelos agentes da PF para buscar de explosivos no local


EVARISTO SA/AFP/JC
Estadão Conteúdo
Cães farejadores da Polícia Federal fizeram varredura no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tarde desta terça-feira (6), horas antes do início do julgamento da chapa Dilma-Temer. Os animais foram utilizados pelos agentes da PF para buscar de explosivos no local. No julgamento, que está marcado para começar às 19h, os ministros decidirão se houve abuso de poder econômico pela chapa vencedora da eleição presidencial de 2014. Contudo, a decisão não deverá ser tomada na primeira sessão.
Cães farejadores da Polícia Federal fizeram varredura no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tarde desta terça-feira (6), horas antes do início do julgamento da chapa Dilma-Temer. Os animais foram utilizados pelos agentes da PF para buscar de explosivos no local. No julgamento, que está marcado para começar às 19h, os ministros decidirão se houve abuso de poder econômico pela chapa vencedora da eleição presidencial de 2014. Contudo, a decisão não deverá ser tomada na primeira sessão.
Com o peso da delação da JBS e a prisão do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ligado ao presidente, ministros da Corte articulam um pedido de vista hoje mesmo, o que pode adiar a decisão para o próximo semestre. A ideia é tirar do tribunal a responsabilidade de resolver os rumos do país no auge da crise e retomar a discussão quando a situação política de Temer já estiver definida.
Há ministros empenhados em encerrar o processo hoje mesmo, antes de examinar as acusações contra a chapa. Duas questões preliminares apresentadas pela defesa do PT e do PMDB têm a atenção dos ministros: a primeira é o fato de Dilma já ter sido alvo de impeachment e, por isso, não ter mais possibilidade de sofrer cassação. Assim, não haveria por que realizar o julgamento no TSE. A segunda diz que o processo foi aberto em 2014 e, depois, foram acrescentadas novas acusações, o que não seria juridicamente aceitável. Se alguma dessas teses da defesa receber votos suficientes no TSE, o processo poderá ser arquivado antes mesmo de ser julgado.
O relator, ministro Herman Benjamin, deve ser contundente pela condenação da chapa. Mesmo que alguns ministros se empenhem para resolver a questão ainda nas discussões preliminares, o relator preparou um denso voto e pretende apresentá-lo. Um dos objetivos dos interessados em encerrar o debate nas preliminares é justamente impedir que a leitura do voto do relator deixe o clima mais propício para a cassação da chapa no tribunal.
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