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Política

- Publicada em 04 de Junho de 2017 às 17:56

Palocci está preparando bomba contra Lula e PT

Antonio Palocci (PT), ex-ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT), está preparando o roteiro da colaboração premiada que vai fazer nos próximos dias. Ele quer deixar a prisão em Curitiba, onde está desde setembro do ano passado, e para isso compromete-se a delatar o ex-presidente Lula, que, até recentemente, era um dos seus maiores amigos. Vai entregar também esquemas de corrupção que envolviam a venda de Medidas Provisórias (MPs) para bancos e grandes empresas brasileiras. Com o acordo proposto à Lava Jato, Palocci quer cumprir pena de somente um ano em prisão domiciliar. Uma punição levíssima para um petista acusado de ter recebido R$ 128 milhões de propinas da Odebrecht para repasses ao PT. Além disso, o ex-ministro, identificado como "italiano" no departamento de propinas da Odebrecht, era o responsável por movimentar uma conta secreta da empreiteira em nome de Lula, que atendia pela alcunha de "amigo", e que chegou a ter R$ 40 milhões à sua disposição.
Antonio Palocci (PT), ex-ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT), está preparando o roteiro da colaboração premiada que vai fazer nos próximos dias. Ele quer deixar a prisão em Curitiba, onde está desde setembro do ano passado, e para isso compromete-se a delatar o ex-presidente Lula, que, até recentemente, era um dos seus maiores amigos. Vai entregar também esquemas de corrupção que envolviam a venda de Medidas Provisórias (MPs) para bancos e grandes empresas brasileiras. Com o acordo proposto à Lava Jato, Palocci quer cumprir pena de somente um ano em prisão domiciliar. Uma punição levíssima para um petista acusado de ter recebido R$ 128 milhões de propinas da Odebrecht para repasses ao PT. Além disso, o ex-ministro, identificado como "italiano" no departamento de propinas da Odebrecht, era o responsável por movimentar uma conta secreta da empreiteira em nome de Lula, que atendia pela alcunha de "amigo", e que chegou a ter R$ 40 milhões à sua disposição.
O ex-ministro já confirmou aos procuradores de Curitiba que vai mesmo delatar Lula. Deve explicar as circunstâncias em que movimentou os R$ 40 milhões "destinados para atender às demandas" do ex-presidente, como revelou o empreiteiro Marcelo Odebrecht em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Desse total, pelo menos R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista pelo sociólogo Branislav Kontic, assessor do ex-ministro. Palocci vai detalhar também a divisão de propinas na criação da empresa Sete Brasil, em 2010. Esse negócio gerou subornos da Odebrecht no valor de R$ 51 milhões e, segundo o ex-ministro, Lula teria ficado com 50% desse valor. Ele vai contar ainda como foi a captação de R$ 50 milhões junto à Odebrecht para Dilma em 2009, com a participação do ex-ministro Guido Mantega, com ajuda de Lula. Esse dinheiro deveria ter sido usado na campanha de 2010, mas Dilma usou somente na campanha de 2014.
Além de Lula, Palocci já contou aos procuradores que vai detalhar como funcionava a venda de MPs. Ele vai dar o nome de 20 empresas que pagaram subornos ao PT. Esses grupos teriam se beneficiado de esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Outro grupo que está na alça de mira das delações de Palocci é do empresário Abílio Diniz. O ex-ministro vai contar os bastidores de como o grupo de Diniz manobrou para levar vantagens na disputa que enfrentou com o grupo francês Casino pelo controle do Pão de Açúcar. Os detalhes da delação estão sendo tratados por seus advogados, Adriano Bretas e Tracy Reinaldt.
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