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Política

- Publicada em 03 de Junho de 2017 às 16:06

Planalto não se manifestará oficialmente sobre a prisão de Rocha Loures

Investigadores da Operação Lava Jato consideram Loures como "homem de confiança" de Temer.

Investigadores da Operação Lava Jato consideram Loures como "homem de confiança" de Temer.


EVARISTO SA/AFP/JC
Estadão Conteúdo
O Palácio do Planalto não vai se manifestar oficialmente sobre a prisão de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor oficial do presidente da República, Michel Temer. O peemedebista foi preso na manhã desta sábado (3), em Brasília, e é considerado pelos investigadores da Operação Lava Jato como o "homem de confiança" de Temer. O presidente, que inicialmente passaria o fim de semana em São Paulo, retornou a Brasília na noite de sexta-feira (2), logo após começar a surgir os primeiros sinais de que Rocha Loures seria preso.
O Palácio do Planalto não vai se manifestar oficialmente sobre a prisão de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor oficial do presidente da República, Michel Temer. O peemedebista foi preso na manhã desta sábado (3), em Brasília, e é considerado pelos investigadores da Operação Lava Jato como o "homem de confiança" de Temer. O presidente, que inicialmente passaria o fim de semana em São Paulo, retornou a Brasília na noite de sexta-feira (2), logo após começar a surgir os primeiros sinais de que Rocha Loures seria preso.
Amigo de longa data de Temer, Rocha Loures foi preso depois de o presidente decidir retirar Osmar Serraglio (PMDB-PR) do Ministério da Justiça. Rocha Loures era suplente de Serraglio na Câmara e acabou perdendo a prerrogativa de foro após o peemedebista reassumir o mandato parlamentar.
Quando foi deflagrada a Operação Patmos, em 18 de maio, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão. Sem a prerrogativa de foro, o procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, voltou a pedir a medida cautelar contra o aliado de Temer. Fachin assinou o despacho autorizando a prisão ainda na sexta-feira.
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