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Política

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 18:36

PT não fará acordo em eleição indireta, diz Lindbergh

Na disputa pela presidência do PT, o senador Lindbergh Farias (RJ) afirmou, nesta quinta-feira, que o partido "não fará acordo por cima" em relação a eventuais eleições indiretas para substituir Michel Temer (PMDB), e que a ordem para os petistas é "não votar no colégio eleitoral" caso o presidente seja cassado.
Na disputa pela presidência do PT, o senador Lindbergh Farias (RJ) afirmou, nesta quinta-feira, que o partido "não fará acordo por cima" em relação a eventuais eleições indiretas para substituir Michel Temer (PMDB), e que a ordem para os petistas é "não votar no colégio eleitoral" caso o presidente seja cassado.
A declaração de Lindbergh, que participa da abertura do 6º Congresso Nacional do PT, em Brasília, é um recado a parlamentares do partido que abriram, nos últimos dias, diálogo com a base do governo na articulação de uma solução via colégio eleitoral caso haja cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O julgamento começa na próxima terça-feira.
Documento que servirá de base para as discussões do congresso afirma que a posição do PT é "inegociável" pela defesa das eleições diretas. "O PT rejeita terminantemente as duas alternativas golpistas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sabe que há deputados e senadores do PT conversando com a base de Temer e deu a ordem para que a defesa pública do partido seja pelas eleições diretas. Lula avalia que não será possível haver "um nome de centro" entre os candidatos pela via indireta e que o PT teria pouca influência no processo. No entanto não impediu nenhum diálogo, justamente para que o partido sinta a temperatura das discussões.
Questionado sobre um eventual apoio petista a um candidato com o perfil menos comprometido com as reformas, Lindbergh afirmou que isso é "impossível". "O candidato indireto não tem como prometer que não fará reformas, senão não terá apoio da imprensa e do capital", afirmou o senador.
Lindbergh reforçou que manterá sua candidatura contra a de sua colega de Senado, Gleisi Hoffmann (PR), à presidência do PT, para, segundo ele, "marcar posição" no partido.
Candidato de uma ala que se intitula Muda PT, Lindbergh recebeu, em abril, o apelo de Lula, que apoia Gleisi, para retirar sua candidatura e deixá-la como nome de consenso. O senador, porém, recusou-se a fazê-lo, e aliados ainda acreditavam que ele poderia retirar-se da disputa no próprio congresso, que vai até sábado (3).
 
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