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Opinião

- Publicada em 30 de Junho de 2017 às 16:51

O mito do FGTS

O mercado tem visto com bons olhos a decisão do governo federal de liberar o FGTS das contas inativas desde o ano de 2015. A expectativa do governo era de que cerca de R$ 30 bilhões a R$ 35 bilhões seriam sacados de tais contas, gerando empregos, diminuindo o endividamento das famílias, bem como aquecendo a economia. Hoje o fundo cinquentenário conta com um ativo total na ordem de R$ 498 bilhões, havendo cerca 37,6 milhões de contas vinculadas que recebem depósitos mensais de cerca de 4,2 milhões de empregadores. O saldo das contas vinculadas é formado pelos depósitos mensais efetivados pelos empregadores, com base em 8% da remuneração do trabalhador. O dinheiro arrecadado com tal fundo acaba sendo distribuído em operações de crédito imobiliário e financiando projetos de infraestrutura, alguns dos quais envolvem também o Bndes. Todavia, o FGTS, apesar de retirar cerca de 8% do salário do empregado, rende para este menos que a inflação. Ou seja, financeiramente o trabalhador acaba perdendo poder de compra com tal sistema. No fim, trata-se de um fundo de poupança compulsório, partindo do pressuposto de que o trabalhador é incapaz de gerenciar sua renda e poupar para imprevistos. Assim, apesar de o empregado acreditar que o sistema de FGTS lhe é benefício, ele está muito enganado. O FGTS na verdade retira dinheiro do trabalhador para entregá-lo ao governo, e, sob qualquer ponto de vista, é um péssimo investimento para o empregado - não compensa nem sequer a inflação. Dessa forma, o melhor para o trabalhador seria o fim do FGTS, deixando que os trabalhadores recebam diretamente os frutos de seu trabalho sem qualquer retenção de parcela. Ou seja, a liberação de valores nas contas vinculadas não deveria se tratar de salvador da lavoura, visto que tal dinheiro deveria circular diariamente na economia brasileira e não ser retido pelo ente estatal. Nesse formato, o trabalhador contaria com 100% da sua renda para dispor dela como quisesse.
O mercado tem visto com bons olhos a decisão do governo federal de liberar o FGTS das contas inativas desde o ano de 2015. A expectativa do governo era de que cerca de R$ 30 bilhões a R$ 35 bilhões seriam sacados de tais contas, gerando empregos, diminuindo o endividamento das famílias, bem como aquecendo a economia. Hoje o fundo cinquentenário conta com um ativo total na ordem de R$ 498 bilhões, havendo cerca 37,6 milhões de contas vinculadas que recebem depósitos mensais de cerca de 4,2 milhões de empregadores. O saldo das contas vinculadas é formado pelos depósitos mensais efetivados pelos empregadores, com base em 8% da remuneração do trabalhador. O dinheiro arrecadado com tal fundo acaba sendo distribuído em operações de crédito imobiliário e financiando projetos de infraestrutura, alguns dos quais envolvem também o Bndes. Todavia, o FGTS, apesar de retirar cerca de 8% do salário do empregado, rende para este menos que a inflação. Ou seja, financeiramente o trabalhador acaba perdendo poder de compra com tal sistema. No fim, trata-se de um fundo de poupança compulsório, partindo do pressuposto de que o trabalhador é incapaz de gerenciar sua renda e poupar para imprevistos. Assim, apesar de o empregado acreditar que o sistema de FGTS lhe é benefício, ele está muito enganado. O FGTS na verdade retira dinheiro do trabalhador para entregá-lo ao governo, e, sob qualquer ponto de vista, é um péssimo investimento para o empregado - não compensa nem sequer a inflação. Dessa forma, o melhor para o trabalhador seria o fim do FGTS, deixando que os trabalhadores recebam diretamente os frutos de seu trabalho sem qualquer retenção de parcela. Ou seja, a liberação de valores nas contas vinculadas não deveria se tratar de salvador da lavoura, visto que tal dinheiro deveria circular diariamente na economia brasileira e não ser retido pelo ente estatal. Nesse formato, o trabalhador contaria com 100% da sua renda para dispor dela como quisesse.
Advogada, associada do IEE
 
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