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Opinião

- Publicada em 23 de Junho de 2017 às 14:35

O futuro do Rio Grande do Sul pede socorro

A recente notícia de extinção pelo governo estadual de mais de 2.250 turmas escolares não surpreende neste cenário de retrocesso e desmonte do Rio Grande do Sul sob a batuta de desconstrução das funções públicas pelo atual Executivo. Conhecido como "enturmação", o fechamento de turmas, com o decorrente encaminhamento de alunos para outras salas de aula, contribui para dificultar o trabalho adequado do educador e, naturalmente, desafia o aproveitamento ideal do estudante. Além disso, propor a supressão de tantas turmas com esta naturalidade institucional só é compatível com a visão mercantilista que marca o afinamento com a cartilha do Estado Mínimo, que preside as ações de José Ivo Sartori (PMDB), notadamente as que defendem a venda do patrimônio público como solução para a crise estrutural das finanças. Na lógica deste processo, que também não repõe professores, o passo seguinte é o fechamento de escolas.
A recente notícia de extinção pelo governo estadual de mais de 2.250 turmas escolares não surpreende neste cenário de retrocesso e desmonte do Rio Grande do Sul sob a batuta de desconstrução das funções públicas pelo atual Executivo. Conhecido como "enturmação", o fechamento de turmas, com o decorrente encaminhamento de alunos para outras salas de aula, contribui para dificultar o trabalho adequado do educador e, naturalmente, desafia o aproveitamento ideal do estudante. Além disso, propor a supressão de tantas turmas com esta naturalidade institucional só é compatível com a visão mercantilista que marca o afinamento com a cartilha do Estado Mínimo, que preside as ações de José Ivo Sartori (PMDB), notadamente as que defendem a venda do patrimônio público como solução para a crise estrutural das finanças. Na lógica deste processo, que também não repõe professores, o passo seguinte é o fechamento de escolas.
O credenciado pesquisador gaúcho Renato de Oliveira flagrou outro forte passo rumo ao atraso, observando que o governo exibiu no Japão a ignorância acerca dos próprios estudos desenvolvidos pela sua Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) sobre o aproveitamento do carvão rio-grandense. Pois Sartori impressionou-se com avanços tecnológicos carboníferos que a nossa fundação gaúcha desenvolve aqui há mais de 20 anos! Mas nada, porém, é mais emblemático acerca da situação do Rio Grande do Sul do que a proposta feita pelo governador da construção do Presídio Estadual de Viamão, em área da Fepagro. Esta Fundação de Pesquisas Agropecuárias, sabemos todos, também está sendo sepultada por ele, com o apoio da sua base de sustentação parlamentar.
Sem invocarmos permanentemente o pensamento crítico, o conformismo diante do estabelecido continuará se sobrepondo à inversão de valores em que se prometem mais cárceres e se diminuem espaços de educação, ignorando o pedido de socorro do futuro de conhecimento e do desenvolvimento humanístico e equilibrado que todos almejamos.
Deputado estadual (PT)
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