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Opinião

- Publicada em 15 de Junho de 2017 às 16:15

O que é de todos não é de ninguém

O Palácio Piratini vive um momento de discussão a respeito da realização de um plebiscito para a privatização de estatais. Antes tarde do que mais tarde. Chegou a hora de ouvir o que a população pensa sobre esse dito "patrimônio do povo", que, na realidade, não é seu nem meu. Aliás, só é nosso no momento em que é fechado balanço, com um significativo rombo ao final do ano, quando a conta a pagar será sua. Analisando no cotidiano, você já viu alguma vantagem entre andar no transporte público da Carris, uma companhia da prefeitura de Porto Alegre, e andar em alguma outra que seja da iniciativa privada? O serviço da empresa pública não oferece vantagem alguma em preço ou atendimento... O que há de diferente é uma greve aqui ou acolá de servidores reivindicando direitos de vez em quando.
O Palácio Piratini vive um momento de discussão a respeito da realização de um plebiscito para a privatização de estatais. Antes tarde do que mais tarde. Chegou a hora de ouvir o que a população pensa sobre esse dito "patrimônio do povo", que, na realidade, não é seu nem meu. Aliás, só é nosso no momento em que é fechado balanço, com um significativo rombo ao final do ano, quando a conta a pagar será sua. Analisando no cotidiano, você já viu alguma vantagem entre andar no transporte público da Carris, uma companhia da prefeitura de Porto Alegre, e andar em alguma outra que seja da iniciativa privada? O serviço da empresa pública não oferece vantagem alguma em preço ou atendimento... O que há de diferente é uma greve aqui ou acolá de servidores reivindicando direitos de vez em quando.
A verdade é que as empresas estatais, em sua maioria, são insustentáveis e mal geridas justamente por não haver aquele "olho do dono que engorda o gado". Uma empresa privada precisa se reinventar, ser eficiente, dar um bom atendimento ao cliente para manter-se competitiva, pois, sem esses atributos, ela não gerará lucro e, por consequência, será fechada. Uma estatal ineficiente faz o quê? Segue gerando prejuízos, pois tem suas infinidades de "donos" para pagar a conta, sem o compromisso de gerar lucro ao final do mês.
Acredita-se que uma população queira ter um bom serviço prestado, indiferentemente se a empresa é do Estado ou é do João, e assim se espera que esse pensamento seja confirmado nas urnas com o plebiscito. Está na hora de haver a mudança, precisa-se de um Estado mais eficiente e menos interventor. A verdadeira tarefa a ser analisada antes de votar contra ou a favor das privatizações é a necessidade de um Estado que deixe seus cidadãos decidirem livremente onde eles devem empregar seus recursos, e não impor onde fazê-lo. A grandiosa intervenção estatal beneficia a poucos, e invariavelmente produz consequências desagradáveis em longo prazo.
Empresária e associada do IEE
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