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Opinião

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 15:52

O populismo chama de terrorismo a verdade

Moisés Barboza
Nunca a expressão "o povo não tem memória" foi tão verdadeira. Ainda durante a campanha eleitoral, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) perguntava dos números publicados sobre as finanças da prefeitura, e inúmeras vezes ouviu mentiras e respostas maquiadas. O rombo, quase bilionário, foi escancarado desde a transição, em todos os veículos de comunicação, a todos os vereadores, servidores e sindicatos. Muitos esbravejavam, "lá vêm eles de novo com o caixa". Transparência não existe pela metade, porém, vivemos num País em que as pessoas acreditam que para tudo tem um "jeitinho". Todos pedem mudanças e reformas, mas reagem mal quando alguém mexe em determinadas zonas de conforto.
Nunca a expressão "o povo não tem memória" foi tão verdadeira. Ainda durante a campanha eleitoral, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) perguntava dos números publicados sobre as finanças da prefeitura, e inúmeras vezes ouviu mentiras e respostas maquiadas. O rombo, quase bilionário, foi escancarado desde a transição, em todos os veículos de comunicação, a todos os vereadores, servidores e sindicatos. Muitos esbravejavam, "lá vêm eles de novo com o caixa". Transparência não existe pela metade, porém, vivemos num País em que as pessoas acreditam que para tudo tem um "jeitinho". Todos pedem mudanças e reformas, mas reagem mal quando alguém mexe em determinadas zonas de conforto.
Nesse caminho, alguns partidos políticos se especializaram em cooptar categorias e se colocar como seus heróis. A maioria dos políticos prefere outros assuntos que não as finanças, e os sindicalistas deixaram claro suas posições com frases estampadas como: "não nos peça sugestão, o problema é seu e não nosso". O ex-prefeito da Capital João Verle (PT) não pagou o reajuste inflacionário no fim de seu mandato. Ele foi chamado de terrorista, golpista, neoliberal e fascista? Claro que não. Ele era integrante da velha frente de partidos que estavam na Câmara gritando "Fora, Marchezan!".
O prefeito Marchezan possui um modelo mental diferente dos gestores anteriores, e a convicção de que mesmo não podendo resolver todos os problemas da Capital, resolverá boa parte, agindo em áreas que ninguém ousou mexer.
A Câmara de Vereadores não é uma ilha, mas uma parte dela não está acostumada a essa forma de governar. Marchezan não governará sozinho, governará com os vereadores que vão compreendendo esse novo modelo de enfrentar problemas. Marchezan governará com a sociedade porto-alegrense, que, em sua maioria, infelizmente, ainda não frequenta as galerias da Câmara, mas é a mesma que não aguenta mais a velha forma de fazer política.
Vereador de Porto Alegre (PSDB)
 
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