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Opinião

- Publicada em 12 de Junho de 2017 às 16:32

Onde estariam os líderes?

Nossa frágil democracia já viveu momentos melhores. Nas horas de maior desespero sempre surgia alguém sabendo por onde nos guiar. Políticos, tanto de direita como de esquerda, marcaram nossa história, rica em golpes e célebres viradas de mesa. Getulio Vargas, líder da Revolução de 30, é o mais lembrado, mas não podemos esquecer figuras como Leonel Brizola, Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco e, também, Tiradentes e Zumbi dos Palmares. Todos atuaram pensando num Brasil melhor.
Nossa frágil democracia já viveu momentos melhores. Nas horas de maior desespero sempre surgia alguém sabendo por onde nos guiar. Políticos, tanto de direita como de esquerda, marcaram nossa história, rica em golpes e célebres viradas de mesa. Getulio Vargas, líder da Revolução de 30, é o mais lembrado, mas não podemos esquecer figuras como Leonel Brizola, Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco e, também, Tiradentes e Zumbi dos Palmares. Todos atuaram pensando num Brasil melhor.
As grandes lideranças desapareceram. Vivemos numa sociedade sem rumos; nossos maiores valores são solapados por bandidos, que se apresentam como salvadores da Pátria, enquanto enriquecem quando chegam a qualquer posto de mando. Na ausência de líderes, crescem as nulidades. Assim é formada boa parte do Parlamento e preenchidos cargos importantes.
Cabe ao povo repudiar aqueles que querem governar sem soluções a oferecer. Talvez não encontremos esses líderes entre as figuras populares do momento, mas, certamente, eles estão entre nós. É importante ter a consciência de que o País não sairá desse lamaçal com a proclamação de novas eleições.
O sistema está apodrecido e tudo o que se criar, utilizando sua surrada estrutura, tenderá a apodrecer.
A saída para o Brasil é a possibilidade de uma grande reforma política na qual as casas parlamentares possam ser redimensionadas. Não se faz necessário um Congresso com mais de 600 parlamentares, todos com altos ganhos e gabinetes superdimensionados. O mesmo ocorre com as demais instituições.
Certamente, ninguém tem a fórmula mágica para proceder mudanças, mas sabemos que é preciso mudar. Quem acreditaria na possibilidade de o Congresso votar mudanças positivas para o País ou na boa vontade de nossos mandatários? Nossa Constituição é um conto de fadas falando em direitos sem ligá-los aos devidos deveres. É preciso começar do zero e, para isso, a população tem de ir para a rua e exigir o fim dessa roubalheira.
Jornalista, advogado e ex-vereador na Capital
 
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