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Opinião

- Publicada em 09 de Junho de 2017 às 17:16

O futuro do grupo CEEE, CRM e Sulgás

O governo Sartori busca autorização para alienação, transferência do controle acionário, cisão, incorporação, fusão ou extinção do grupo CEEE, CRM e Sulgás, mediante manifestação favorável da população em consulta plebiscitária. O governo defende um Plano de Modernização do Estado, o que nos leva a considerar o que é mais moderno que bem administrar e gerir o bem público de forma eficiente e dando resultados positivos a gaúchos e gaúchas, como as empresas referidas? A CRM, entre 2011 e 2014, investiu R$ 70 milhões e em 2014 apresentou lucro de R$ 23,4 milhões, passou ao controlador R$ 32,0 milhões em dividendos, preparada para minerar 5 milhões de ton/ano.
O governo Sartori busca autorização para alienação, transferência do controle acionário, cisão, incorporação, fusão ou extinção do grupo CEEE, CRM e Sulgás, mediante manifestação favorável da população em consulta plebiscitária. O governo defende um Plano de Modernização do Estado, o que nos leva a considerar o que é mais moderno que bem administrar e gerir o bem público de forma eficiente e dando resultados positivos a gaúchos e gaúchas, como as empresas referidas? A CRM, entre 2011 e 2014, investiu R$ 70 milhões e em 2014 apresentou lucro de R$ 23,4 milhões, passou ao controlador R$ 32,0 milhões em dividendos, preparada para minerar 5 milhões de ton/ano.
A Sulgás, com 51% do capital do RS e uma concessão de 50 anos a contar de 19/04/1994, no último ano registrou um lucro de R$ 130 milhões, e foi considerada pela revista Valor Econômico/16 como a mais rendável empresa do setor de petróleo e gás, e a 3ª melhor distribuidora de energia do Brasil pela Revista Exame/16. O Grupo CEEE, com 65,92% de ações do RS, submetida à legislação e fiscalização estadual, federal e da Comissão de Valores Mobiliários. Em 2016, o Grupo CEEE registrou em seu balanço um lucro de R$ 389,5 milhões, em um cenário de crise econômica como a que vivemos.
Nota-se, a importância das empresas na geração, transmissão e distribuição de energia, e são instrumentos do Estado para diminuir as desigualdades regionais. Ainda é importante ressaltar que as empresas têm orçamento próprio e não usam recursos do Estado para executar suas ações e serviços, têm vida financeira independente do orçamento do Estado. Um plebiscito, neste momento político, não apresenta condições de equidade entre quem defende um estado neoliberal e os que querem um estado necessário, e mostra-se inviável pelo solicitado pelo governo e tendo em vista as realidades distintas de cada empresa.
Engenheiro
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