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Opinião

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 16:15

Tabagismo: obstáculo ao desenvolvimento

O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pela Organização Mundial da Saúde para discutir políticas de redução do consumo de tabaco. O tema deste ano - "Tabagismo: uma ameaça ao desenvolvimento" - amplia o debate para os riscos sociais e econômicos, indicando que o problema não é apenas de saúde pública. No Brasil, o custo anual estimado atribuível ao tabagismo é de R$ 23,3 bilhões, o triplo do arrecadado com impostos incidentes sobre o cigarro, mesmo considerando os empregos proporcionados pela cadeia produtiva. É o segundo maior produtor mundial de tabaco e o principal exportador da folha, produto com mais de 7 mil substâncias tóxicas. A cada três fumantes, dois morrem por doenças relacionadas ao tabaco. São 130 mil brasileiros todos os anos. Fumar encurta a expectativa de vida e traz risco a dezenas de doenças, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e em outros órgãos. Inúmeros obstáculos, ainda não equacionados, dificultam a troca da monocultura do tabaco pelo cultivo de alimentos. Entre eles, a baixa remuneração por hectare plantado com grãos em comparação à obtida com tabaco. O Brasil tem avançado no controle do tabagismo através de enfrentamento multidisciplinar. A prevalência de fumantes caiu de 34,8%, em 1989, para 10,8% em 2015, terceira maior queda mundial. As medidas mais eficazes adotadas foram aumento da alíquota de impostos sobre cigarros e estabelecimento de preço mínimo de produtos de tabaco; prevenção do fumo passivo; oferta de tratamento para cessação do tabagismo, implantado na rede básica de saúde; e advertências sobre os riscos à saúde nas embalagens. O País é um dos que melhor lidam com a situação, mas ainda há muito por fazer. Em virtude da grande população, está entre os 10 países com maior número de fumantes em todo o mundo.
O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pela Organização Mundial da Saúde para discutir políticas de redução do consumo de tabaco. O tema deste ano - "Tabagismo: uma ameaça ao desenvolvimento" - amplia o debate para os riscos sociais e econômicos, indicando que o problema não é apenas de saúde pública. No Brasil, o custo anual estimado atribuível ao tabagismo é de R$ 23,3 bilhões, o triplo do arrecadado com impostos incidentes sobre o cigarro, mesmo considerando os empregos proporcionados pela cadeia produtiva. É o segundo maior produtor mundial de tabaco e o principal exportador da folha, produto com mais de 7 mil substâncias tóxicas. A cada três fumantes, dois morrem por doenças relacionadas ao tabaco. São 130 mil brasileiros todos os anos. Fumar encurta a expectativa de vida e traz risco a dezenas de doenças, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e em outros órgãos. Inúmeros obstáculos, ainda não equacionados, dificultam a troca da monocultura do tabaco pelo cultivo de alimentos. Entre eles, a baixa remuneração por hectare plantado com grãos em comparação à obtida com tabaco. O Brasil tem avançado no controle do tabagismo através de enfrentamento multidisciplinar. A prevalência de fumantes caiu de 34,8%, em 1989, para 10,8% em 2015, terceira maior queda mundial. As medidas mais eficazes adotadas foram aumento da alíquota de impostos sobre cigarros e estabelecimento de preço mínimo de produtos de tabaco; prevenção do fumo passivo; oferta de tratamento para cessação do tabagismo, implantado na rede básica de saúde; e advertências sobre os riscos à saúde nas embalagens. O País é um dos que melhor lidam com a situação, mas ainda há muito por fazer. Em virtude da grande população, está entre os 10 países com maior número de fumantes em todo o mundo.
Chefe do Serviço de Pneumologia do Hospital São Lucas, da Pucrs
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