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Internacional

- Publicada em 29 de Junho de 2017 às 14:56

Exército retoma mesquita de Mossul onde EI proclamou califado

O Exército iraquiano anunciou, nesta quinta-feira, ter retomado das mãos da organização terrorista Estado Islâmico (EI) a emblemática mesquita Al Nuri, no Centro da cidade de Mossul. O local, destruído pelos extremistas na semana passada, é onde o líder da milícia, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou um califado após a tomada da cidade, em junho de 2014.
O Exército iraquiano anunciou, nesta quinta-feira, ter retomado das mãos da organização terrorista Estado Islâmico (EI) a emblemática mesquita Al Nuri, no Centro da cidade de Mossul. O local, destruído pelos extremistas na semana passada, é onde o líder da milícia, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou um califado após a tomada da cidade, em junho de 2014.
O novo avanço das tropas indica que a batalha para expulsar os terroristas de Mossul, a segunda maior cidade do país, pode estar perto de acabar. "O Estado fictício deles caiu", afirmou o brigadeiro-general Yahya Rasul, porta-voz do Exército iraquiano.
Atualmente, os combatentes do EI estão encurralados em uma pequena área da Cidade Velha de Mossul, território densamente habitado por civis. Iniciada em outubro, a ofensiva sobre Mossul tem o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. 
Ao destruir a mesquita Al Nuri, os extremistas sinalizaram que já dão a batalha por perdida. O EI negou ser responsável pela ação, culpando um bombardeio dos EUA pela derrubada. Construída inicialmente no século XII, a mesquita Al Nuri - conhecida também como mesquita Corcunda, devido à inclinação de seu minarete - era um dos símbolos do Iraque.
O Estado Islâmico destruiu diversos dos patrimônios históricos do país, incluindo a tumba do profeta Jonas, o museu de Mossul e as ruínas de Nimrud. Milhares de livros e pergaminhos foram destruídos também, em um prejuízo histórico ainda não estimado.
Além de sofrer derrotas no Iraque, o EI é alvo de uma ofensiva em Raqqa, sua autoproclamada capital na Síria. A perda progressiva de territórios deve enfraquecer a milícia, reduzindo sua capacidade de obter recursos financeiros e de recrutar combatentes.
 
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