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Internacional

- Publicada em 21 de Junho de 2017 às 15:23

Após cinco dias, incêndio florestal é controlado em Pedrógão Grande

Depois de cinco dias, 64 mortos e 204 feridos, o incêndio na região de Pedrógão Grande, no centro de Portugal, foi controlado. "O fogo não vai progredir mais do que já progrediu. Vamos nos concentrar no interior do perímetro", disse o chefe da Proteção Civil de Portugal, Vítor Vaz Pinto.
Depois de cinco dias, 64 mortos e 204 feridos, o incêndio na região de Pedrógão Grande, no centro de Portugal, foi controlado. "O fogo não vai progredir mais do que já progrediu. Vamos nos concentrar no interior do perímetro", disse o chefe da Proteção Civil de Portugal, Vítor Vaz Pinto.
Os mais de 2 mil bombeiros que atuavam na região tiveram uma ajuda da natureza desde a noite de terça-feira. As temperaturas diminuíram, os ventos ficaram menos intensos e, em alguns momentos, houve chuva intensa na região. 
Agora, o país começa a cobrar das autoridades respostas para a tragédia. Ontem, o chefe da Liga de Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, contestou publicamente a informação oficial do governo de que o fogo teve início por conta de uma trovoada seca - fenômeno atmosférico que ocorre em caso de altas temperaturas e baixa umidade -, quando um raio teria atingido uma árvore.
Soares afirmou ter evidências de que o fogo teve uma "mão criminosa" e disse ver com estranheza a rapidez com que a Polícia Judiciária, responsável pela investigação, determinou que o incêndio teve causas naturais. "Gostaria de ver isso apurado melhor porque, quando se viu a trovoada, o incêndio já estava com mais de duas horas de ignição", disse. A Polícia Judiciária disse que vai convocar o líder dos bombeiros para apresentar sua versão. Ontem foi sepultado o corpo do bombeiro Gonçalo Correia, de 40 anos, que morreu combatendo o incêndio.
Embora controlado na região de Pedrógão Grande, os incêndios seguem em vários outros pontos de Portugal. A situação mais preocupante é em Góis - localidade vizinha à região onde houve a tragédia -, que ainda tem duas frentes de incêndio ativa: em Pampilhosa e Arganil. Ontem, todas as 16 aeronaves de combate às chamas ficaram concentradas em conter o fogo na região, onde 27 aldeias foram evacuadas preventivamente.
 
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