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Internacional

- Publicada em 12 de Junho de 2017 às 19:10

EUA se negam a assinar compromisso ambiental com países do G-7

Agência Estado
Os Estados Unidos se negaram nesta segunda-feira a firmar um compromisso com o G-7, grupo de países mais industrializados, que estabelece o Acordo de Paris contra as mudanças climáticas como uma ferramenta global "irreversível" para enfrentar o problema ambiental.
Os Estados Unidos se negaram nesta segunda-feira a firmar um compromisso com o G-7, grupo de países mais industrializados, que estabelece o Acordo de Paris contra as mudanças climáticas como uma ferramenta global "irreversível" para enfrentar o problema ambiental.
Os ministros do Meio Ambiente do G-7 emitiram um comunicado final nesta segunda-feira, após sua reunião de dois dias, a primeira desde que o governo americano anunciou que deixará o Acordo de Paris.
Em uma nota de rodapé no comunicado, os EUA disseram que não se unirão aos seis outros países para reafirmar os compromissos com o tratado, mas esclareceu que toma medidas para reduzir suas próprias emissões de gases causadores do efeito estufa. "Os Estados Unidos continuarão comprometidos com seus sócios internacionais chave, de uma maneira que seja congruente com nossas prioridades nacionais, preservando tanto uma economia forte como um meio ambiente saudável", acrescenta a declaração americana.
Secretário do Meio Ambiente da Itália, Gian Luca Galletti descreveu o Acordo de Paris como "irreversível, não negociável e o único instrumento possível para combater a mudança climática". Ele disse esperar que as outras nações do G-7 continuem com o "diálogo construtivo com Washington, mas insistiu nos parâmetros dados pelo Acordo de Paris. A iniciativa de 2015 busca impedir que a Terra se aqueça mais de 2º Celsius desde o início da Era Industrial. Como o mundo já esquentou cerca de 1,1º Celsius, o acordo pretende garantir que o limite não seja ultrapassado com o controle de emissões de cada país.
O comunicado diz que as seis nações restantes do G-7 - Alemanha, Canadá, França, Reino Unido, Itália e Japão -, bem como a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, estão de acordo em que o tratado firmado em Paris é "irreversível" e que sua completa integridade é crucial para a "segurança e prosperidade de nosso planeta, de nossas sociedades e nossas economias".
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