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- Publicada em 28 de Junho de 2017 às 22:49

Centrais sindicais prometem bloquear garagens de ônibus

Categoria pode aderir à greve geral, contrariando a afirmação do sindicato de que a população não será afetada

Categoria pode aderir à greve geral, contrariando a afirmação do sindicato de que a população não será afetada


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/JC
Isabella Sander
Porto Alegre pode amanhecer sem transporte público nesta sexta-feira. Mesmo com a garantia do Sindicato dos Rodoviários de que os ônibus circularão normalmente durante a greve geral marcada para amanhã em todo o Brasil, os veículos podem não sair da garagem. Em reunião realizada ontem entre dirigentes estaduais das centrais sindicais, ficou definida a realização de piquetes em frente às garagens de todas as empresas, a fim de assegurar a adesão dos rodoviários. A paralisação demonstra contrariedade às reformas trabalhista e da Previdência.
Porto Alegre pode amanhecer sem transporte público nesta sexta-feira. Mesmo com a garantia do Sindicato dos Rodoviários de que os ônibus circularão normalmente durante a greve geral marcada para amanhã em todo o Brasil, os veículos podem não sair da garagem. Em reunião realizada ontem entre dirigentes estaduais das centrais sindicais, ficou definida a realização de piquetes em frente às garagens de todas as empresas, a fim de assegurar a adesão dos rodoviários. A paralisação demonstra contrariedade às reformas trabalhista e da Previdência.
Todas as garagens terão bloqueios, segundo o diretor estadual da Central Única de Trabalhadores (CUT), Alceu Weber. "Durante a reunião, as centrais criticaram muito a nota dessa diretoria falida do sindicato. O que vale mais: um dia de serviço ou o futuro dos rodoviários, enquanto classe trabalhadora?", questiona.
Weber alega que o projeto da diretoria atual do Sindicato dos Rodoviários está "entregue a negociatas". "Caso aprovadas essas reformas, não será necessário nem mesmo sindicalismo no futuro", observa o diretor estadual da CUT.
Além dos ônibus de Porto Alegre, o serviço de transporte público em outras cidades também pode ser afetado. "Centrais sindicais que representam os rodoviários da Região Metropolitana e de Caxias do Sul, por exemplo, também farão piquetes", adianta Weber.
Na terça-feira, o Sindicato dos Rodoviários disse ao Jornal do Comércio que a categoria não iria aderir à greve, ao contrário dos metroviários e dos trabalhadores do transporte de ônibus metropolitano. Segundo o vice-presidente da entidade, Sandro Abade, "os próprios rodoviários pediram para não aderir à greve", por medo de um novo desconto na folha de pagamento, como ocorreu na paralisação de 28 de abril.
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