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- Publicada em 19 de Junho de 2017 às 22:45

Associações acusam EPTC de falta de diálogo

Suzy Scarton
A possível implementação de uma ciclovia na rua Doutor Barros Cassal, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, tem causado polêmica entre moradores da região. Isso porque, de acordo com representantes de associações, a comunidade não foi chamada para participar da discussão junto à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Depois da solicitação feita pelo membro da Associação dos Amigos do Parque Farroupilha, Roberto Jackubazko, uma reunião foi marcada para a manhã de ontem, às 10h30min, e cancelada às vésperas de ocorrer.
A possível implementação de uma ciclovia na rua Doutor Barros Cassal, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, tem causado polêmica entre moradores da região. Isso porque, de acordo com representantes de associações, a comunidade não foi chamada para participar da discussão junto à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Depois da solicitação feita pelo membro da Associação dos Amigos do Parque Farroupilha, Roberto Jackubazko, uma reunião foi marcada para a manhã de ontem, às 10h30min, e cancelada às vésperas de ocorrer.
De acordo com o presidente da Associação dos Amigos do Bairro Bom Fim, Carlos Randazzo, a implementação de uma ciclovia causa impacto que precisa ser avaliado pelos moradores. "Tem que avaliar a questão do estacionamento, dos moradores, dos comerciantes. Ninguém está sendo ouvido. Precisamos saber qual será o trajeto, o que pensam para questões de acessibilidade", explica.
O diretor-presidente da EPTC, Marcelo Soletti, admite que houve uma falha na comunicação. "A reunião foi reagendada na semana passada, mas a comunidade não foi avisada", esclarece. O encontro foi remarcado para o dia 3 de julho. Soletti também garante que nada a respeito da implementação da ciclovia foi decidido, incluindo o trecho exato onde ela seria instalada. "Estamos discutindo, pedi que a reunião fosse remarcada para ter algumas definições mais técnicas para apresentarmos algo mais redondo à comunidade", garante.
Membro do Grupo Lopo Gonçalves, da Cidade Baixa, Luciano Pohlmann também reclama de que a EPTC não procurou a comunidade antes de autorizar a realização de uma festa junina na rua Alberto Torres. "Reuniu mais de 6 mil pessoas, começou à tarde e foi noite adentro. É um desrespeito com a população", argumentou.
Soletti explicou que todos os eventos são autorizados cumprindo uma série de critérios. "Temos reduzido bastante as reclamações, mas todo evento gera impacto negativo e positivo. Mas a cidade precisa disso, é importante para o comércio, para o lazer", explica. Ele alega que o órgão procura realizar uma conversa prévia com as associações dos bairros envolvidos sempre que possível.
 
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