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- Publicada em 07 de Junho de 2017 às 22:20

Seduc limpará fezes de pombos em escola

Dejetos ficam perto de janelas de corredores e salas do terceiro andar

Dejetos ficam perto de janelas de corredores e salas do terceiro andar


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
A situação precária vivida pelos 457 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Ibá Ilha Moreira, denunciada ontem pelo Jornal do Comércio, começará a ser resolvida na segunda-feira. Nessa data, uma empresa contratada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) iniciará a limpeza e desinfecção da instituição, interditada pelos pais de estudantes desde segunda-feira em virtude da existência de montanhas de fezes de pombos em parapeitos de janelas e telhados.
A situação precária vivida pelos 457 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Ibá Ilha Moreira, denunciada ontem pelo Jornal do Comércio, começará a ser resolvida na segunda-feira. Nessa data, uma empresa contratada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) iniciará a limpeza e desinfecção da instituição, interditada pelos pais de estudantes desde segunda-feira em virtude da existência de montanhas de fezes de pombos em parapeitos de janelas e telhados.
O trabalho de limpeza terá duração de dez dias, terminando no dia 21 de junho. Nesse período, as aulas serão deslocadas para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Evaristo Gonçalves Netto, que fica próxima ao local. Os dias letivos perdidos serão recuperados até o final das férias de julho.
Diretora da escola desde o ano passado, Marlei de Oliveira reconhece sua responsabilidade pela situação precária. "Faço coisas que não são da minha alçada, como vice-direção de manhã, orientação, monitoria e portaria, e por isso acabei me afastando do meu centro, que é a gestão", admite. No ano passado, a diretora levava trabalho da direção para fazer em casa, fora do horário de expediente. "Neste ano, como estou com problemas de saúde, resolvi não fazer mais isso, cuidar do meu tratamento e passar mais tempo com a minha família", explica.
Apesar de possuir autonomia financeira, o que significa que a direção recebe repasses periodicamente para fazer por conta própria a manutenção e pagar os gastos fixos da instituição, a General Ibá não está recebendo os recursos desde o final do ano passado, pois não fez a prestação de contas referente a 2016. Marlei pretende entregar todos os documentos necessários à Seduc até terça-feira. "Não pude prestar contas, porque mandei um ofício informando que consertaríamos um telhado, mas não sabia que precisava enviar também os orçamentos. Aí, na hora de prestar contas, faltou esse documento. O problema foi de comunicação", pontua.
Sobre o acúmulo de fezes de pombos, a diretora alega não ter tido tempo de fazer os orçamentos necessários. "A culpa não é da Seduc. Eu poderia ter deixado eles à par desse problema, e não coloquei, então eles souberam por denúncia de pais. Se tem algum culpado por isso, sou eu", afirma. Marlei não sabia, também, que poderia pedir verba extra do governo para lidar com essa questão.
Alvo de sindicância da 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Marlei pretende deixar a direção da escola. O problema é que ninguém quer assumir a função. "Eu não posso deixar de ser diretora se ninguém quiser assumir no meu lugar, mas a Seduc tem o poder de me destituir e colocar alguém, mesmo que de fora. Estou no aguardo de que o Estado arrume alguém competente e transfira para a escola, para dar andamento ao meu trabalho", revela.
 
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