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- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 19:02

Família de criança com paralisia cerebral luta para receber assistência

Suzy Scarton
Há quatro meses, Cristiane Galvão, mãe de A., de um ano, não consegue tirá-lo do quarto. Isso porque o bebê sofre de paralisia cerebral e precisa de um aparelho para respirar. Depois que recebeu alta do Hospital Conceição, o pequeno está aos cuidados dos pais, no Loteamento Marechal Rondon, em Gravataí, e os equipamentos cedidos pela prefeitura precisam estar ligados à eletricidade. Para que a qualidade de vida da criança e dos pais melhore, a família precisa de um ventilador portátil, que permita que ele respire mesmo fora de casa, e de uma bomba de infusão, uma vez que o bebê tem dificuldades para mamar.
Há quatro meses, Cristiane Galvão, mãe de A., de um ano, não consegue tirá-lo do quarto. Isso porque o bebê sofre de paralisia cerebral e precisa de um aparelho para respirar. Depois que recebeu alta do Hospital Conceição, o pequeno está aos cuidados dos pais, no Loteamento Marechal Rondon, em Gravataí, e os equipamentos cedidos pela prefeitura precisam estar ligados à eletricidade. Para que a qualidade de vida da criança e dos pais melhore, a família precisa de um ventilador portátil, que permita que ele respire mesmo fora de casa, e de uma bomba de infusão, uma vez que o bebê tem dificuldades para mamar.
Como a família não possui condições para adquirir esses equipamentos, a advogada Ana Paula Cury entrou com um pedido, ao Estado e ao município de Gravataí, de serviço de homecare (atendimento em casa). "Não posso ir com ele nem até o pátio, e também não há como levá-lo a consultas", lamenta a mãe, de 32 anos. O pequeno também precisa de tratamento com neuropediatra, algo que não foi disponibilizado.
O único cuidado que o bebê recebe é de fisioterapia domiciliar. Mesmo a visita do médico vinculado à Estratégia de Saúde da Família (ESF) da prefeitura não traz diferença significativa à saúde da criança. "Uma médica do posto vem aqui com frequência, mas ela mesma diz que faz o que pode, porque ele precisa de um neuropediatra", lamenta Cristiane. Segundo Ana Paula, a solicitação pelo serviço foi feita logo após o nascimento do bebê, mas a recomendação definitiva foi dada há quatro meses. "Não se trata de um capricho, é uma criança com paralisia cerebral com diversos problemas. Esse é o desespero dos pais", relata a advogada. 
Na quinta-feira, a juíza Luciana Barcellos Tegiacchi intimou o Estado e o município a, em um prazo de 24 horas, informar qual será o cuidado dispensado à criança e a incluir o referido tratamento nas normativas do SUS. Na sexta-feira, a prefeitura, por meio de nota, afirmou que o menino reside em área de cobertura da Estratégia de Saúde da Família, mas explica que o homecare não é contemplado pelo SUS em âmbito nacional e que, portanto, cabe ao Estado proceder os encaminhamentos. Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde disse que não tinha recebido a intimação, mesmo que o prazo tenha expirado na sexta-feira.
 
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