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Geral

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 18:02

AACD lança atendimento particular para contornar queda nas doações

A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre prevê captar até R$ 800 mil a menos em doações e eventos neste ano em relação a 2016, por conta das dificuldades financeiras enfrentadas por empresas e pessoas em geral. O valor deve ficar em R$ 2,7 milhões em 2017, o que acendeu o sinal de alerta na unidade, considerando que a fonte de recursos representou cerca de 40% das receitas no ano anterior.
A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre prevê captar até R$ 800 mil a menos em doações e eventos neste ano em relação a 2016, por conta das dificuldades financeiras enfrentadas por empresas e pessoas em geral. O valor deve ficar em R$ 2,7 milhões em 2017, o que acendeu o sinal de alerta na unidade, considerando que a fonte de recursos representou cerca de 40% das receitas no ano anterior.
A alternativa encontrada para manter o número de atendimentos gratuitos - 90,5 mil em 2016 - foi criar uma nova modalidade de atendimento a pessoas com deficiência física: o particular. A ideia é realizar o limite preestabelecido de 1,5 mil atendimentos pagos por mês até o final do ano, de forma a levantar os mesmos R$ 800 mil que devem fazer falta no caixa da instituição. A campanha, primeira da rede no Brasil, foi lançada na terça-feira.
A instituição afirma que o atendimento assistencial não será prejudicado e que a procura é por novos pacientes. "Não queremos que as pessoas interpretem como uma busca de lucro, até porque a instituição não tem fins lucrativos, nem como um menor atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo contrário, queremos que as pessoas que têm condições de contribuir preservem o atendimento gratuito", afirma o diretor administrativo da AACD Porto Alegre, Cleo Danilo Jaques.
O valor médio de uma consulta de 40 minutos será em torno de R$ 65,00, que pode variar conforme a necessidade do paciente, de acordo com a associação. Jaques diz que o preço é mais baixo que o encontrado no mercado e aponta como diferenciais o atendimento multidisciplinar, a infraestrutura do serviço e a experiência de 17 anos de trabalho da AACD com pessoas com deficiência no Rio Grande do Sul.
Áreas como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia, além das especialidades médicas, devem ter maior demanda. O agendamento deve ser feito pelo telefone (51) 3382-2222 ou pessoalmente, na avenida Cristiano Fischer, 1.510.
 
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