Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 16:06

Relatório aponta propina a Teixeira na escolha do Mundial de 2022

A Fifa divulgou ontem o chamado "relatório Garcia", uma série de documentos sobre os processos de eleição para as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. A decisão de publicar os dados aconteceu após o jornal alemão Bild vazar parte do conteúdo. Uma das acusações afirma que o Catar desembolsou quantia acima do valor de mercado para a realização de amistoso entre Brasil e Argentina em novembro de 2010, em Doha.
A Fifa divulgou ontem o chamado "relatório Garcia", uma série de documentos sobre os processos de eleição para as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. A decisão de publicar os dados aconteceu após o jornal alemão Bild vazar parte do conteúdo. Uma das acusações afirma que o Catar desembolsou quantia acima do valor de mercado para a realização de amistoso entre Brasil e Argentina em novembro de 2010, em Doha.
O objetivo seria influenciar Ricardo Teixeira e o argentino Julio Grondona, então presidentes, respectivamente, da CBF e da Associação Argentina de Futebol (AFA), na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022. O documento afirma que o governo do Catar pagou US$ 7 milhões a cada um.
O Ministério Público da Suíça também conduz investigação independente sobre os recursos utilizados para essa partida. O país foi envolvido nos negócios devido à agência de marketing esportivo Kentaro, uma holding suíça que detinha direitos exclusivos para a comercialização de amistosos do Brasil.
Oficialmente, os organizadores do amistoso afirmavam que o clássico sul-americano serviria como ensaio para a disputa da Copa da Ásia de 2011. A ideia do Comitê Organizador do Catar 2022 era mostrar o país como um destino viável para a elite do futebol. Um dos principais argumentos contrários à campanha para ser sede do Mundial seria o desinteresse da população em relação à modalidade.
Tanto Teixeira como Grondona eram membros do Comitê Executivo da Fifa. Ambos agiam em conjunto com o paraguaio Nicolás Leoz, então presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), outro alvo da investigação. O trio exercia grande influência sobre seus pares no continente.
Ex-presidente da CBF e atualmente em prisão domiciliar nos Estados Unidos, José Maria Marin não foi citado no relatório Garcia. O documento  ganhou este nome em referência ao advogado e juiz norte-americano Michael J. Garcia, que foi o presidente da Câmara Investigativa do Comitê de Ética da Fifa entre 2012 e 2014.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO