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Comércio

- Publicada em 14 de Julho de 2017 às 16:02

Comércio eletrônico se mostra oásis no deserto

Marques lembra que, apesar dos belos números, o setor sentiu a crise

Marques lembra que, apesar dos belos números, o setor sentiu a crise


TRAY/TRAY/DIVULGAÇÃO/JC
Em 2017, o e-commerce nacional deve crescer 12% em relação a 2016 e faturar R$ 59,9 bilhões, de acordo com previsão da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Serão registrados mais de 200 milhões de pedidos nas lojas virtuais. A entidade espera que seja atingida a marca de 38,5 milhões de compradores únicos nas 71 mil lojas virtuais existentes. Além disso, a participação das pequenas e médias empresas no faturamento do comércio eletrônico deve aumentar para 25%. "O e-commerce resiste à crise econômica no País e segue crescendo, cada vez mais atrativo para consumidores e empreendedores. Este mercado continua contratando e gerando emprego e arrecadação", afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm. 
Em 2017, o e-commerce nacional deve crescer 12% em relação a 2016 e faturar R$ 59,9 bilhões, de acordo com previsão da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Serão registrados mais de 200 milhões de pedidos nas lojas virtuais. A entidade espera que seja atingida a marca de 38,5 milhões de compradores únicos nas 71 mil lojas virtuais existentes. Além disso, a participação das pequenas e médias empresas no faturamento do comércio eletrônico deve aumentar para 25%. "O e-commerce resiste à crise econômica no País e segue crescendo, cada vez mais atrativo para consumidores e empreendedores. Este mercado continua contratando e gerando emprego e arrecadação", afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm. 
A Betalabs, com mais de 300 clientes, especializada no desenvolvimento de plataforma e-commerce e sistemas de gestão empresarial em cloud computing, está investindo R$ 1 milhão na reformulação de seu Enterprise Resourcing Planning (ERP), sistema de informação que integra dados e processos de uma organização. Com isso, pretende aumentar seu faturamento em pelo menos 50% em relação a 2016. Para o sócio-diretor Luan Gabellini, o setor é um pouco descolado da realidade política e econômica e atravessa melhor a presente crise. "Temos todo o território para atingir, sem ficarmos presos geograficamente, diferentemente do varejo tradicional. Também conseguimos trabalhar de forma mais inteligente as questões preço e entrega, e acabamos enfrentando uma competição mais aberta e eficiente", explica. "A crise é o momento em que o varejo precisa controlar gestão interna e custos. É preciso fazer uma análise intensa nos números internos, administrar melhor os estoques, procurar maior sinergia", recomenda. A retomada, quando ocorrer, vai premiar quem estiver mais preparado.
Willians Marques, diretor-geral da Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, lembra que, apesar dos belos números, o e-commerce sentiu bastante a crise política e econômica. O preço atrativo foi o grande fator a pesar para o crescimento das vendas na casa dos dois dígitos. "Não temos os custos que o varejo tradicional tem e, lógico, mais chance de trabalhar o preço final. Como as pessoas estão com pouco dinheiro no bolso, logicamente que quem oferecer preços menores terá mais sucesso", explica.
Marques prevê ligeira melhora na economia e aponta a tendência do Omnichannel (vários canais de relacionamento com o consumidor se transformem em uma experiência única de compra) para o e-commerce. 
De acordo com a 34ª edição do Webshoppers, da Ebit, 81% dos consumidores que realizam compras nas lojas físicas consultam o smartphone durante a operação. "Para se destacar no relacionamento e nas vendas, é preciso investir em um site responsivo, capaz de oferecer experiência ao consumidor, o que pode aumentar a boa percepção de valor em relação à marca", diz Marques.
Proposta inovadora do NDays faz a ponte entre comerciantes que precisam vender com urgência e pessoas que buscam itens de consumo imediato e bons preços. A plataforma funciona como um e-commerce de produtos com data de vencimento ou prazo de utilização próximos. Entre os setores atendidos estão mercados, panificadoras, bombonières, farmácias, lojas de conveniência, que podem se cadastrar no Ndays para expor a mercadoria pela loja on-line. Os clientes acessam o e-commerce em busca dos itens, reservam e realizam o pagamento, também de forma on-line.
O sistema de geolocalização (acionado a partir do georreferenciamento ou da informação do CEP pelo cliente) possibilita a compra nas lojas mais próximas. O projeto nasceu da reunião de ideias dos integrantes do 24bes Digital Ventures, empresa de Capital de Risco encabeçada por Paulo Teixeira. "O formato do Ndays não existe em nenhum lugar do mundo, e nosso plano é que todo tipo de produto para consumo imediato possa ser comercializado pela plataforma, como passagens aéreas, por exemplo", planeja Gustavo Zannetti, sócio e diretor de Marketing da Ndays.
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