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Cooperativismo

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 15:23

Cooperativas agropecuárias avançam no faturamento e na gestão

Conforme Pires, preços atrativos e crescimento alavancaram o setor no Rio Grande do Sul

Conforme Pires, preços atrativos e crescimento alavancaram o setor no Rio Grande do Sul


AGROEFFECTIVE/DIVULGAÇÃO/JC
Com mais de 1 milhão de envolvidos em todo o País, o ramo agropecuário das cooperativas é responsável por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do setor, e o Rio Grande do Sul possui participação fundamental em toda essa produção. No ano de 2016, as cooperativas gaúchas associadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) registraram um crescimento de 11,3% no faturamento, somando um total de R$ 20,45 bilhões no ano, valor maior que o de R$ 18,38 bilhões de 2015, e um resultado líquido em operações de R$ 428 milhões.
Com mais de 1 milhão de envolvidos em todo o País, o ramo agropecuário das cooperativas é responsável por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do setor, e o Rio Grande do Sul possui participação fundamental em toda essa produção. No ano de 2016, as cooperativas gaúchas associadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) registraram um crescimento de 11,3% no faturamento, somando um total de R$ 20,45 bilhões no ano, valor maior que o de R$ 18,38 bilhões de 2015, e um resultado líquido em operações de R$ 428 milhões.
Segundo o presidente da FecoAgro, Paulo Pires, os preços atrativos e o crescimento na originação de grãos, como soja e trigo, foram responsáveis por alavancar o setor e gerar bons resultados em 2016, garantindo a estimativa esperada para um ano de turbulência política e econômica. "O crescimento se deu devido aos preços atraentes e um aumento muito forte no percentual de participação da originação de grãos, por conta do trabalho que as áreas técnicas das cooperativas vêm desenvolvendo com os produtores", avalia Pires. No entanto, ele se mostra mais cauteloso ao projetar o ano de 2017. "Vemos com preocupação a questão dos resultados. E a baixa nos preços também nos preocupa bastante", diz o dirigente. Pires aponta o projeto que cria o Funrural, em tramitação no Senado, como proposta que também poderá impactar nas cooperativas agropecuárias.
Apesar da preocupação, o faturamento da Redeagro - rede de compras voltada à área de consumo e formada por 17 cooperativas - teve alta de 18,9% em relação ao ano de 2015, com faturamento de R$ 63,08 milhões em 2016. Para ele, os números se devem à forma sistemática de aquisição de produtos. A melhoria na gestão das cooperativas também é realizada através do programa de autogestão da rede, em convênio com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Ocergs-Sescoop/RS, que propicia o processamento de dados através de um sistema central. "Com esse monitoramento e centralização, conseguimos medir as tendências das cooperativas gaúchas, interagir e trabalhar junto delas, debatendo decisões com seus conselhos e participando mais das estratégias. O resultado é uma gestão mais profissionalizada e eficiente", explica o presidente da FecoAgro.
Ramo que mais emprega no Rio Grande do Sul - a cada 10 associados de uma cooperativa agropecuária é gerado um emprego -, o agropecuário segue sendo o segmento cooperativado com maior desafio na profissionalização com foco nos resultados. Para isso, a FecoAgro deve ampliar o programa de autogestão, e em conjunto com a Embrapa Trigo, realizar pesquisas para trabalhar a diversificação da cultura, além de continuar promovendo cursos de qualificação profissional.
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