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Economia

- Publicada em 02 de Julho de 2017 às 22:47

ERP da Tiny atende micro e pequenas empresas

Plataforma focou as operações que precisam ser feitas diariamente

Plataforma focou as operações que precisam ser feitas diariamente


TINY / DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
De certa forma ainda vistos como ferramentas restritas às grandes empresas, os softwares de gestão (conhecidos pela sigla em inglês, ERP) podem ser uma realidade, também, para os micro e pequenos negócios. Uma das alternativas nessa linha vem da Tiny, empresa com sede em Bento Gonçalves que, desde 2011, busca atender esse nicho com uma plataforma baseada em módulos, escalável e, claro, de custos mais baixos, ponto vital para o sucesso junto a empresas de faturamentos menores.
De certa forma ainda vistos como ferramentas restritas às grandes empresas, os softwares de gestão (conhecidos pela sigla em inglês, ERP) podem ser uma realidade, também, para os micro e pequenos negócios. Uma das alternativas nessa linha vem da Tiny, empresa com sede em Bento Gonçalves que, desde 2011, busca atender esse nicho com uma plataforma baseada em módulos, escalável e, claro, de custos mais baixos, ponto vital para o sucesso junto a empresas de faturamentos menores.
"Essas empresas eram mal atendidas por softwares de gestão, porque eram caros ou limitados para esse tipo de negócios", lembra o CEO da empresa, Rogério Tessari. Toda a estratégia da Tiny, portanto, foi montada para conseguir chegar nesses clientes. Para diminuir o preço, conta o executivo, o primeiro pilar foi a hospedagem em nuvem - hoje algo trivial, mas, à época, ainda pouco consolidada. A opção despertava insegurança nos empresários, pelo fato de não terem os dados no ambiente da empresa. "Precisávamos explicar isso no passado, o que ainda acaba acontecendo, mas em muito menor número", relembra Tessari.
Desde então, o foco principal do desenvolvimento do ERP tem sido a rotina das empresas, as operações da porta para dentro que precisam ser feitas cotidianamente, como controle de pagamentos, recebimentos, emissão de notas fiscais e acompanhamento de estoques. Ao contrário dos primeiros anos, quando o software era vendido completo, agora ele é iniciado com o mínimo possível, até para habituar esse público normalmente menos acostumado a tecnologias. "À medida que as empresas vão sentindo a necessidade, vai instalando novas funções, por meio de novos módulos e extensões", conta o CEO.
As versões do ERP são lançadas mensalmente, carregando, quase sempre, novas extensões sugeridas e debatidas pelos próprios usuários. Como precisa de custo baixo e, consequentemente, grande número de clientes (são atualmente 4,5 mil em todo o País), a Tiny trabalha com o que chama de "customização em massa", personalizando as funções por segmentos econômicos, por exemplo, e não necessariamente empresa a empresa. "Precisamos entender o problema que é de várias outras pessoas", comenta Tessari.
Embora não fosse o objetivo inicial, a Tiny "foi sendo levada", como define Tessari, à especialização no e-commerce. As lojas virtuais, talvez por terem mais familiaridade com tecnologias um pouco mais complexas, concentraram grande parte das contratações desde o lançamento da ferramenta. "Embora atendamos diversos segmentos, como importadores, serviços e pequenas indústrias, acabamos focando em e-commerce, onde estão a maioria dos nossos clientes", argumenta o executivo. Além disso, Tessari argumenta que a virtualização do varejo é um caminho sem volta, de forma que mesmo lojas físicas precisam desse tipo de serviço.
Para atender a esse público, o ponto mais crítico é a infraestrutura. Internamente, a Tiny desenvolveu um algoritmo que provisiona servidores conforme a demanda. Nas manhãs de segunda-feira, por exemplo, quando todas as transações das lojas virtuais do fim de semana são efetivadas, a necessidade é muito maior.
Já em relação às lojas físicas, os ganhos costumam estar na eficiência de operações até então feitas manualmente.
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