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Economia

- Publicada em 29 de Junho de 2017 às 14:30

Bolsas da Europa fecham em queda, influenciadas por BCE e dados da zona do euro

Agência Estado
Em um dia com múltiplos fatores no radar, os mercados acionários europeus fecharam em baixa nesta quinta-feira (29) com o Banco Central Europeu (BCE) no foco das atenções. Instituições financeiras em geral continuaram a refletir os sinais dos bancos centrais e os resultados positivos dos testes de estresse do Federal Reserve (Fed, o banco central americano); já dados positivos da economia europeia e alemã deram sustentação às expectativas do mercado de que o BCE pode retirar estímulos monetários.
Em um dia com múltiplos fatores no radar, os mercados acionários europeus fecharam em baixa nesta quinta-feira (29) com o Banco Central Europeu (BCE) no foco das atenções. Instituições financeiras em geral continuaram a refletir os sinais dos bancos centrais e os resultados positivos dos testes de estresse do Federal Reserve (Fed, o banco central americano); já dados positivos da economia europeia e alemã deram sustentação às expectativas do mercado de que o BCE pode retirar estímulos monetários.
Com todos esses fatorei no ar, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,34% (-5,16 pontos), a 380,66 pontos.
Dados econômicos da Europa divulgados pela manhã reforçaram as expectativas do mercado de que o Banco Central Europeu (BCE) pode seguir o Fed e se inclinar para uma retirada dos estímulos monetários. O índice de sentimento econômico da zona do euro subiu de 109,2 em maio para 111,1 em junho, acima da expectativa de 109,5 e o maior nível em dez anos. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha avançou 1,6% em maio na comparação anual, ante projeção menor do mercado, de alta de 1,4%.
Os indicadores reforçam as expectativas, entre agentes de mercado, de que o BCE pode estar mais próximo de anunciar uma redução dos estímulos na região. O assunto ganhou força esta semana após o presidente da instituição, Mario Draghi, comentar que a inflação no bloco comum não deve se desviar da tendência a médio prazo e que o crescimento da região está acima da tendência.
Nem mesmo o movimento de alta dos bancos, influenciados pelos testes de estresse do Fed, fez com que o sentimento negativo fosse ofuscado. Na quarta, o Federal Reserve informou que todos os grandes bancos americanos receberam a aprovação para pagar dividendos aos acionistas, o que sugere que os reguladores acreditam que eles estão com saúde suficiente para parar de elevar seu estoque de capital, podendo devolver parte dele aos investidores.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,51%, a 7.350,32 pontos. Apesar da alta de bancos, como o HSBC (+4,24%) e o Barclays (+1,01%), petrolíferas colaboraram para o movimento de queda, com a Royal Dutch Shell baixando 0,60% e a BP recuando 1,19%.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX foi um dos mais penalizados, ao fechar em queda de 1,83%, aos 12.416,19 pontos, após um aumento inesperado da inflação alemã em junho. Enquanto o Deutsche Bank subiu 0,54% e o Commerzbank avançou 1,32%, a Deutsche Telekom caiu 2,09% e a E.ON recuou 2,46%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em baixa de 1,88%, aos 5.154,35 pontos; já o índice FTSE-Mib, de Milão, recuou 1,63%, aos 20.704,65 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em queda de 1,60%, aos 10.531,10 pontos; já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 0,89%, aos 5.141,44 pontos.
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