Os juros futuros desaceleraram a queda, diante do fortalecimento do dólar ante o real, mas seguem no campo negativo desde cedo, precificando um pacote de boas notícias para o mercado: o anúncio de uma meta de inflação de 4,25% para 2019 e 4% para 2020; a aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado com ampla margens de votos; e a terceira deflação mensal no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho.
Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010 (-0,67%). No ano, o recuo já acumula 1,95%.
Às 10h08min, o DI para janeiro de 2018 caía para 8,955%, na máxima, de 8,967% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2019 cedia para 8,92%, de 8,94% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 10,07, de 10,14% no ajuste de quarta. O dólar à vista subia 0,18%, aos R$ 3,2894. O dólar futuro para julho avançava 0,24%, aos R$ 3,2910.