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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2017 às 20:24

Desemprego em Porto Alegre cai 0,2% em maio

PG3 Camelôs nas calçadas do centro de Porto Alegre

PG3 Camelôs nas calçadas do centro de Porto Alegre


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/JC
Adriana Lampert
O índice (11,1%) de pessoas desocupadas em maio de 2017 foi 0,2% menor que em abril (11,3%), quando a População Economicamente Ativa (PEA) da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) aumentou em 5 mil pessoas. Em paralelo, foram criadas 8 mil vagas no período, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas) e pelo Dieese.
O índice (11,1%) de pessoas desocupadas em maio de 2017 foi 0,2% menor que em abril (11,3%), quando a População Economicamente Ativa (PEA) da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) aumentou em 5 mil pessoas. Em paralelo, foram criadas 8 mil vagas no período, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas) e pelo Dieese.
"Esta taxa vem se mantendo relativamente estável desde 2015, quando o índice de desemprego saltou de 7% para 11%", destaca a coordenadora da PED pela FEE, Iracema Castelo Branco. "Se compararmos com maio de 2016, o número de ocupados na RMPA reduziu em 120 mil pessoas, enquanto a PEA passou a contar com menos 115 mil indivíduos", completa a economista. Ela opina que não há perspectivas de que o cenário mude tão cedo, uma vez que as políticas econômicas do governo federal não têm conseguido retomar o crescimento do organismo financeiro do País. "Esta seria a única forma de gerar empregos", embasa Iracema.
Em todo o Brasil, o número de desempregados chega a 14 milhões, sendo que a RMPA é uma das regiões onde o volume de pessoas a procura de uma posição no mercado de trabalho é menor, em comparação a outros estados. Na Capital e em cidades adjacentes, um dos setores onde mais inflou o número de ocupados desde maio de 2016 é o comércio, com mais 14 mil pessoas no mercado. Ainda assim, a grande maioria (13 mil) é de trabalhadores autônomos, uma vez que o comércio não está empregando com a mesma intensidade, detalha Iracema. "As pessoas não estão exatamente empreendendo. Tudo indica que muitos estejam atuando no comércio informal, tentando sobreviver em um cenário difícil", observa a economista.
Em maio, o nível ocupacional na RMPA cresceu 0,5%, tendo sido estimado um contingente de 1,6 milhão de ocupados. Entre os setores econômicos analisados, o de serviços foi um dos que mais empregou em maio de 2017 (com 7 mil novas vagas), seguido pela reparação de veículos automotores e motocicletas (mais mil empregados). Já a indústria e o comércio permaneceram sem variações, enquanto a construção civil fechou 6 mil postos de trabalho. "No ano, houve redução de 103 mil pessoas nos serviços, que é o principal setor de atividade econômica, e foram fechados 38 mil postos na indústria", destaca a coordenadora da PED pela FEE.
Enquanto o número de ocupados e da população economicamente ativa se mantém estável, ora crescendo, ora diminuindo, a renda dos trabalhadores segue em queda, segundo a pesquisa de maio deste ano. "Entre abril de 2016 e abril de 2017, registraram-se reduções dos rendimentos médios reais para ocupados (-6,8%), assalariados (-2,6%) e trabalhadores autônomos (-7,9%)", enumera Iracema.
No mesmo período, a massa de rendimentos reais retraiu 11,8% para ocupados e 10,8% para assalariados. Em ambos os casos, esse resultado esteve vinculado à queda do rendimento médio real concomitante ao nível de ocupação. Iracema destaca que também a massa de renda que circula na economia segue diminuindo. "Com menos gente ocupada e menos renda, a circulação do dinheiro também retrai."
 
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