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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2017 às 16:42

Indústria gaúcha reduz expectativas e vê menor intenção de investir nos próximos meses

Sondagem apontou que os empresários estão repensando os investimentos

Sondagem apontou que os empresários estão repensando os investimentos


MARCO QUINTANA/JC
Apesar do aumento da produção da indústria em maio, a expectativa de crescimento da demanda no setor pelos industriais gaúchos piorou no mês de junho. Conforme pesquisa da Sondagem Industrial RS, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (28), o excesso de estoques, a ociosidade elevada e a redução de empregos influenciam o cenário de menor intenção para investir nos próximos seis meses.
Apesar do aumento da produção da indústria em maio, a expectativa de crescimento da demanda no setor pelos industriais gaúchos piorou no mês de junho. Conforme pesquisa da Sondagem Industrial RS, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (28), o excesso de estoques, a ociosidade elevada e a redução de empregos influenciam o cenário de menor intenção para investir nos próximos seis meses.
Entre maio e junho, o índice de expectativas caiu de 55,4 para 54,1 pontos, embora, ao permanecer acima dos 50, indique ainda haver otimismo. Os empresários também planejam intensificar a redução do quadro funcional (de 48,9 para 48,2). “Com tanta instabilidade, incerteza com o quadro político e adiamento das reformas fundamentais para o País, a intenção de investimentos do empresário para os próximos seis meses diminuiu. Fica difícil iniciar novos projetos com tamanha insegurança”, explica o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, em nota.
Já as perspectivas de expansão das compras de matérias-primas (53,6 pontos) não se alteraram. Destaque para a alta de 2,1 pontos no indicador de exportações (57,4 pontos), que foi o maior desde abril de 2016 (57,6 pontos).
A sondagem apontou ainda que os empresários gaúchos estão repensando o planejamento para investimentos nos próximos seis meses. O índice ficou em 46,6 pontos em junho, uma redução de 2,1 na comparação com maio. 
Em relação à produção de maio, o indicador foi de 52,7 pontos, ante 40,4 de abril. É a primeira vez desde 2013 que este item cresce no mês de maio. A diferença de quatro dias úteis a mais do que abril explica grande parte desse desempenho. No mesmo período, o indicador de emprego, por sua vez, cresceu de 48,3 para 48,9 pontos, mostrando um recuo menos intenso que o observado em abril.
De acordo com a pesquisa, o que segue como preocupação aos empresários são os estoques, que continuaram crescendo. O índice de evolução mensal foi de 53 pontos, mostrando expansão relativamente a abril. Já o índice de estoques efetivos em relação aos planejados caiu de 52,7 para 52,3 pontos, mas ainda revelou acúmulo indesejado.
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