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Varejo

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 19:18

Brinquedos 'hand spinner' são investigados por irregularidades

Relatos feitos em outros países indicam forte potencial para acidentes

Relatos feitos em outros países indicam forte potencial para acidentes


ROBSON VENTURA/ROBSON VENTURA/FOLHAPRESS/JC
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça vai investigar supostas irregularidades na venda do brinquedo "hand spinner", nova sensação do público infantil. Como o brinquedo ainda não passou por uma avaliação do Inmetro, boa parte dos produtos disponíveis no comércio é vendida de forma irregular, sem nenhuma garantia de segurança.
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça vai investigar supostas irregularidades na venda do brinquedo "hand spinner", nova sensação do público infantil. Como o brinquedo ainda não passou por uma avaliação do Inmetro, boa parte dos produtos disponíveis no comércio é vendida de forma irregular, sem nenhuma garantia de segurança.
Apesar de ainda não haver registro de acidentes no Brasil, relatos de problemas ocorridos em outros países já indicam o alto potencial de acidente do brinquedo, como engasgo, cortes na face e lesões nos olhos provocados pelo impacto da haste do "hand spinner".
Pelas normas brasileiras, todos os brinquedos precisam passar por avaliação do e receber o selo do órgão. Para fazer avaliação antes de liberar o brinquedo para a venda, o Inmetro analisa peças pequenas que podem ser engolidas, pontas perigosas e bordas cortantes, por exemplo. Das mais diversas cores e tamanhos, os "hand spinner" são a nova sensação do público infantil. De crianças a idosos, o brinquedo que permite que o usuário faça diferentes movimentos é sucesso no mundo todo, e é vendido como forma de reduzir ansiedade, stress e até mesmo a melhorar a concentração.
 

Nível baixo da atividade e política são entraves à confiança, diz FGV

A piora da crise política, com o envolvimento do presidente da República, Michel Temer, na delação premiada dos executivos do grupo JBS, "acertou em cheio" a confiança do empresário do comércio em junho, mas o nível da atividade econômica também é um entrave, segundo o superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Junior.
Mais cedo, a FGV informou que o Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,9 pontos na passagem de maio para junho, saindo de 88,6 pontos para 85,7 pontos. Dentro do Índice de Situação Atual (ISA-Com), que recuou 3,3 pontos, para 79,6 pontos, o indicador que mede o "volume de demanda atual" tombou ainda mais: 4,9 pontos de queda, para 70,3. Apenas 7,9% dos entrevistados na Sondagem do Comércio disseram ver demanda forte em suas lojas em junho, enquanto 39,3% apontaram que a demanda está fraca. "Achei curioso o ISA cair também. Parece que (a queda da confiança) vai além da questão política. Há um desânimo", disse Campelo.
A exceção ficou por conta dos segmentos do comércio que vendem bens de consumo duráveis, com impacto decisivo da liberação dos recursos das contas inativas do FGTS, na avaliação do pesquisador da FGV. O Icom do segmento de duráveis ficou em 93,9 pontos em junho, acima da média.
Já os segmentos de não duráveis registraram 78,9 pontos, abaixo dos 85,7 pontos do Icom geral. Quando se olha para as médias móveis trimestrais, o segmento de duráveis teve alta nos dois componentes do Icom: mais 3,8 pontos no ISA-Com (para 87,5) e mais 0,8 ponto no IE-Com (para 99,0).