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Economia

- Publicada em 22 de Junho de 2017 às 20:20

Após revés, Temer diz que reformas são inadiáveis

Depois de duas derrotas consecutivas na reforma trabalhista, o presidente Michel Temer diz que está disposto a "dialogar" com o Congresso. Mas alerta que não há como postergar as reformas e que "conta com o Congresso" para aprová-las. Ao explicar o processo a investidores estrangeiros em Oslo, na Noruega, Temer ignorou os obstáculos que tem sofrido nesta semana.
Depois de duas derrotas consecutivas na reforma trabalhista, o presidente Michel Temer diz que está disposto a "dialogar" com o Congresso. Mas alerta que não há como postergar as reformas e que "conta com o Congresso" para aprová-las. Ao explicar o processo a investidores estrangeiros em Oslo, na Noruega, Temer ignorou os obstáculos que tem sofrido nesta semana.
"Para mudarmos o Brasil, adotamos como método de governar o diálogo", disse Temer, em visita a Oslo. "O diálogo entre o Poder Legislativo e Executivo. Apesar de ser um sistema presidencialista, eu passei 24 anos no Parlamento", lembrou. "Eu faço o presidencialismo semiparlamentarista e conto enormemente com o apoio do Congresso para reformas inadiáveis que estamos fazendo", disse. "O governo está com a disposição para ouvir e construir pontes", disse. "Assim, medidas tem sido examinadas e aprovadas", afirmou.
Os comentários foram feitos em uma reunião com 17 empresários noruegueses, no único evento de Temer nesta quinta-feira, em Oslo. O país escandinavo é hoje o oitavo maior investidor no Brasil, principalmente no setor de energia e petróleo.
Além do presidente, estavam no encontro os ministros Marcos Pereira (Indústria e Comércio), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Antonio Imbassahy (Secretaria do Governo). "Trago uma mensagem de confiança. O Brasil, sem medo de errar, está deixando para trás uma severa crise de sua história", disse o presidente.
Ignorado ao discursar, Temer não atraiu a atenção da imprensa local. Apenas um jornal norueguês estava no evento, com um repórter que fazia sua terceira cobertura desde que se formou na universidade e com apenas 23 anos. Sua pauta para a edição de sexta-feira era a corrupção no Brasil.
 
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