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CONSUMO

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 18:35

Com incertezas, confiança do comércio fica estável em junho

Tramitação da agenda de reformas incentivou as expectativas

Tramitação da agenda de reformas incentivou as expectativas


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Atingido pelas incertezas lançadas no cenário político-econômico após a delação do empresário Joesley Batista, da JBS, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou estável na passagem de maio para junho ( 0,0%), atingindo 102 pontos. "A tramitação da agenda de reformas e a leve recuperação das vendas do comércio vinham incentivando as expectativas dos comerciantes nos últimos três meses. Os acontecimentos políticos de maio, no entanto, lançaram novas incertezas no cenário de retomada da atividade econômica, afetando a confiança dos tomadores de decisão no varejo", afirma em nota a economista da CNC Izis Ferreira.
Atingido pelas incertezas lançadas no cenário político-econômico após a delação do empresário Joesley Batista, da JBS, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou estável na passagem de maio para junho ( 0,0%), atingindo 102 pontos. "A tramitação da agenda de reformas e a leve recuperação das vendas do comércio vinham incentivando as expectativas dos comerciantes nos últimos três meses. Os acontecimentos políticos de maio, no entanto, lançaram novas incertezas no cenário de retomada da atividade econômica, afetando a confiança dos tomadores de decisão no varejo", afirma em nota a economista da CNC Izis Ferreira.
O resultado ainda mantém o indicador na zona positiva, acima dos 100 pontos da zona de indiferença. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes teve um salto de 23,8%. O indicador foi influenciado pelos subíndices condições atuais dos empresários ( 1,1%), expectativas de curto prazo (-2,8%) e de intenções de investimentos (-0,9%).
O subíndice da pesquisa que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes (Icaec) chegou a 71,6 pontos, um aumento de 1,1%, com ajuste sazonal, na passagem de maio para junho. Na comparação anual, a alta foi de 75,5%. A percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia melhorou em junho (0,9%), assim como em relação ao desempenho do comércio ( 1,7%) e ao da própria empresa ( 0,8%). A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como "piores" segue em queda. Para 64% dos varejistas, a economia piorou em junho, percentual abaixo daquele observado em junho de 2016 (84,7%).
Único item na zona positiva (acima dos 100 pontos do corte de indiferença), o subíndice que mede as expectativas do empresário do comércio (Ieec) teve queda de 2,8% em junho ante maio, atingindo 146,4 pontos, portanto na zona de avaliação positiva.
Segundo a CNC, os acontecimentos na cena política envolvendo o presidente da República Michel Temer, ocorridos na segunda metade de maio, produziram novas incertezas sobre a evolução das reformas no Congresso e o desempenho da atividade econômica nos próximos meses, influenciando os resultados relativos às perspectivas na pesquisa de junho. A conjuntura impactou a confiança no comércio, avalia a CNC. Houve reduções nos índices de expectativas no curto prazo dos três itens: economia (-5,3%), comércio (-2,3%) e desempenho da empresa (-1,1%). Na comparação com junho do ano passado, entretanto, houve crescimento de 13,4% no Ieec.
 

Cheques sem fundos atingem 2,11% em maio, diz Boa Vista

A devolução de cheques (pela segunda vez por falta de fundos) em maio correspondeu a 2,11% do total de cheques movimentados, pouco abaixo do registrado em igual mês do ano anterior, quando a parcela chegou a 2,33%, informou a Boa Vista SCPC.
No quinto mês do ano, o volume total de cheques foi 45,534 milhões, dos quais 44,575 milhões foram compensados e outros 959,37 mil devolvidos.
Em abril, o percentual de cheques devolvidos havia sido de 2,10%. Já no acumulado do ano (janeiro a maio), a média de devolução de cheques está em 2,15%, inferior aos 2,39% do período equivalente de 2016.