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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2017 às 08:58

Com crise, abertura de companhias bate recorde no 1º trimestre

O número de empresas abertas no primeiro trimestre do ano foi recorde em 2017. Segundo estudo da Serasa Experian, foram criadas 581 mil companhias, 12,6% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado e maior patamar desde 2010, quando começa a série histórica. Luiz Rabi, economista da Serasa, aponta relação entre a aceleração da abertura de empresas no país desde o segundo semestre de 2015 e o aprofundamento da crise e do desemprego no Brasil.
O número de empresas abertas no primeiro trimestre do ano foi recorde em 2017. Segundo estudo da Serasa Experian, foram criadas 581 mil companhias, 12,6% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado e maior patamar desde 2010, quando começa a série histórica. Luiz Rabi, economista da Serasa, aponta relação entre a aceleração da abertura de empresas no país desde o segundo semestre de 2015 e o aprofundamento da crise e do desemprego no Brasil.
No primeiro trimestre do ano, a taxa de desemprego chegou a 13,7%, atingindo mais de 14 milhões de brasileiros (em março de 2016, a taxa estava em 10,9%). A maioria das empresas (64,4%) foi aberta no setor de serviços. Segundo Rabi, o setor é alternativa importante durante a crise porque, em geral, exige menos investimentos dos empresários.
De cada 4 CNPJs criados em março (77%) 3 são de MEIs (microempreendedores individuais), categoria que permite faturamento anual de até R$ 60 mil. Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, atribui o avanço dos MEIs à busca por formalização de autônomos, interessados em benefícios como auxílio-doença e aposentadoria. Apesar de mais MEIs, a quantidade de pessoas que trabalham por conta própria diminuiu 4,6% no primeiro trimestre, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios), do IBGE.
Para Bruno Ottoni, pesquisador do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia, da FGV), a desaceleração nessa categoria indica dificuldade do mercado para seguir absorvendo novos microempreendedores.
Folhapress
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