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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2017 às 18:08

Dólar reduz perdas ante euro e iene após decisão do Fed e coletiva de Yellen

Agência Estado
O dólar continuou em geral em baixa nesta quarta-feira (14), após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar os juros, mas diminuir suas projeções para a inflação. A moeda americana, porém, reduziu as perdas ante euro e iene, depois da decisão e da entrevista coletiva da presidente do Fed, Janet Yellen, que mostrou otimismo sobre o quadro econômico.
O dólar continuou em geral em baixa nesta quarta-feira (14), após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar os juros, mas diminuir suas projeções para a inflação. A moeda americana, porém, reduziu as perdas ante euro e iene, depois da decisão e da entrevista coletiva da presidente do Fed, Janet Yellen, que mostrou otimismo sobre o quadro econômico.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar caía a 109,73 ienes e o euro avançava a US$ 1,1217.
O Fed anunciou uma elevação de 0,25 ponto porcentual nos juros, como esperado pelos investidores. Além disso, o BC americano também deu mais detalhes sobre seus planos para começar a reduzir gradualmente o balanço.
O gráfico de pontos do Fed, que compila as projeções para os juros de todos os dirigentes do Fed, mostrou que eles ainda esperam uma elevação de juros neste ano, mesmo com a projeção de inflação mais baixa. Mais cedo, um dado fraco de inflação ao consumidor enfraqueceu o dólar.
"Dado o quanto o dólar se enfraqueceu com o dado de inflação, eu ficaria surpreso se houvesse mais fraqueza", disse Vassili Serebriakov, estrategista de câmbio do Crédit Agricole. "Ainda assim, os mercados terão suas dúvidas sobre o gráfico de pontos, diante dos dados de inflação", comentou ele.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em maio ante abril nos EUA, após ajustes sazonais, enquanto economistas previam estabilidade. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também veio abaixo do esperado.
Investidores mostram-se cada vez mais preocupados com a recente desaceleração inflacionária americana, que na avaliação de muitos poderia levar o Fed a retardar mais o aperto monetário. "De repente, tivemos três meses de fraqueza não usual nos preços subjacentes", disse Paul Ashworth, economista-chefe da Capital Economics nos EUA, "Isso é um dilema para os dirigentes do Fed."
Juros mais altos em geral apoiam o dólar, ao tornar os ativos mais atraentes para investidores em busca de retornos.
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