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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2017 às 17:09

Juros fecham em queda firme com dados dos EUA e Fed sem surpresas

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão em queda firme, que foi vista desde a abertura dos negócios, em meio ao clima positivo visto no exterior. As preocupações com os desdobramentos da crise política sobre as reformas não se dissiparam, mas nesta quarta-feira (14) dados da economia norte-americana prevaleceram, endossando a ideia de trajetória gradual de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Os juros futuros fecharam a sessão em queda firme, que foi vista desde a abertura dos negócios, em meio ao clima positivo visto no exterior. As preocupações com os desdobramentos da crise política sobre as reformas não se dissiparam, mas nesta quarta-feira (14) dados da economia norte-americana prevaleceram, endossando a ideia de trajetória gradual de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Com isso, houve declínio consistente do dólar e do rendimento dos Treasuries, o que favoreceu o alívio de prêmios de risco por aqui. O comunicado da decisão de política monetária do Fed veio em linha com o esperado e não provocou alteração no comportamento das taxas.
Ao final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (129.535 contratos) tinha taxa em 9,165%, de 9,195% no ajuste de terça. A taxa do DI janeiro de 2019 (310.400 contratos) caiu de 9,24% para 9,20%. A taxa do DI janeiro de 2021 (256.250 contratos) terminou em 10,26%, de 10,36%.
"Os dados dos EUA vieram fracos e tivemos depois o Fed em linha. Há ausência de novidades do lado político hoje, o que é bom, mas ainda sabendo que uma denúncia da PGR contra Temer pode sair a qualquer momento", disse a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos teve queda de 0,1% em maio ante abril, abaixo da previsão de analistas, de estabilidade. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve alta de 0,1%, menor que a previsão de ganho de 0,2%.
Já as vendas no varejo recuaram 0,3% em maio ante abril, no cálculo com ajustes sazonais, maior queda desde janeiro de 2016. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam estabilidade.
À tarde, saiu a decisão do Fed que, como esperado, elevou a taxa dos fed funds em 25 pontos-base, para a faixa entre 1% e 1,25%. Não houve mudança relevante nas projeções para as variáveis macroeconômicas, o que foi considerado positivo. "Houve pouca alteração ante as projeções de março. Eles melhoraram marginalmente a projeção de emprego e a de inflação, mas isso já era esperado e acabou sendo um não evento", disse Patricia.
Após o fechamento da sessão regular, a presidente do Fed, Janet Yellen, concedeu entrevista e disse que a instituição pretende iniciar o plano de redução do balanço do Fed "relativamente em breve". Em um adendo do comunicado de política monetária, o Fed comenta que iniciará o processo reduzindo suas participações em ativos em US$ 10 bilhões por mês.
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