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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 19:21

Ibovespa fecha em alta de 0,21% amparado por alta do petróleo

Agência Estado
Dois fatos, que ocorreram de maneira quase concomitante na segunda etapa do pregão, influenciaram o andamento dos negócios nesta terça-feira (13). A virada das cotações do petróleo no mercado internacional e uma dose extra de otimismo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em teleconferência com cerca de 70 analistas brasileiros ajudaram o Ibovespa a fechar em alta de 0,21%, aos 61.828,99 pontos. Quase no final da sessão, até mesmo o giro financeiro, que vinha abaixo de R$ 5 bilhões, subiu e encerrou em R$ 6,05 bilhões - ainda baixo para o mês se comparado com meses fora do período de férias.
Dois fatos, que ocorreram de maneira quase concomitante na segunda etapa do pregão, influenciaram o andamento dos negócios nesta terça-feira (13). A virada das cotações do petróleo no mercado internacional e uma dose extra de otimismo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em teleconferência com cerca de 70 analistas brasileiros ajudaram o Ibovespa a fechar em alta de 0,21%, aos 61.828,99 pontos. Quase no final da sessão, até mesmo o giro financeiro, que vinha abaixo de R$ 5 bilhões, subiu e encerrou em R$ 6,05 bilhões - ainda baixo para o mês se comparado com meses fora do período de férias.
Durante toda a manhã e uma parte da tarde, a bolsa operou alternando altas e baixas, mas bem próxima à estabilidade. Bateu na mínima intraday aos 61.510 pontos, em queda de 0,31%, e a proximidade do vencimento do índice futuro amanhã ajudava a gerar instabilidade. De acordo com analistas, o sentimento de incerteza ainda permeia os negócios diante das indefinições geradas pela crise política e novidades que podem vir à tona a qualquer momento.
"É um clima de espera, ninguém sabe direito o que vai ocorrer e a bolsa está parada tanto em volume quanto em variação, sendo difícil tomar uma posição mais forte agora", afirmou um operador
Nesse contexto, a valorização do petróleo, aliada à notícia dada pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, de que a companhia decidiu incluir a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, nos planos de desinvestimento, pesou positivamente sobre as ações da estatal e ajudou na definição do índice para o terreno positivo
Ao mesmo tempo, o ministro Henrique Meirelles respondeu, em teleconferência organizada pela Eleven Financial Research e fechada à imprensa, a perguntas de analistas de diversas corretoras nacionais sobre o andamento das reformas no Congresso Nacional, principalmente a da Previdência. Segundo o estrategista-chefe da Eleven, Adeodato Volpi Neto, o tom assertivo do ministro - que estava ao lado de seus secretários Mansueto Almeida e Fabio Kanczuk - passou confiança. "A reforma trabalhista já está dada como certa e a da Previdência está sendo dado o encaminhamento", relatou Volpi Neto sobre a fala de Meirelles.
Hoje foi dia de apreciação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pelos senadores do relatório da reforma trabalhista. Até o fim da tarde, parlamentares da oposição apresentavam o voto em separado, que funciona, na prática, como a apresentação de um parecer alternativo que pode ou não ser apreciado pelos demais senadores. Depois de aprovado, o relatório segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com previsão de ir a votação no plenário da Casa no próximo dia 28.
O desempenho das blue chips do setor bancário também contribuiu de forma positiva. De acordo com Leonardo Violi, analista da Magliano corretora, houve uma leitura de que, amanhã, o Fed (Banco Central dos Estados Unidos) pode trazer um comunicado mais "dovish" em relação ao aumento futuro das taxas de juros lá e isso se reflete positivamente aqui.
Os papéis do Santander operaram e fecharam no vermelho (0,24%), segundo o analista, influenciados pelos rumores da possível compra do banco Original. O Bradesco PN também recuou (0,80%).
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