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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 19:14

Câmara aprova resgate de precatório não sacado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no início da noite desta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que permite ao governo federal resgatar os precatórios depositados mas não sacados pelos beneficiários no prazo previsto em lei, de dois anos.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no início da noite desta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que permite ao governo federal resgatar os precatórios depositados mas não sacados pelos beneficiários no prazo previsto em lei, de dois anos.
Pelas estimativas do governo federal, a iniciativa pode trazer mais de R$ 8,6 bilhões aos cofres da União. A matéria seguiu para análise do Senado.
Precatórios são requisições de pagamento expedidas pela Justiça para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva.
O projeto aprovado nesta terça-feira cancela os precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPV) federais depositados há mais de dois anos em banco federal e que não foram sacados pelos beneficiários. A proposta, entretanto, não extingue de forma definitiva o direito do credor, pois abre a possibilidade de o beneficiário pedir a expedição de novo precatório, mantendo a mesma posição antes ocupada na ordem para pagamento da respectiva dívida.
A proposta faz parte do pacote de medidas econômicas que o governo quer aprovar no Congresso Nacional para incrementar receitas. O objetivo é liberar o quanto antes uma parte maior dos recursos do Orçamento que foram bloqueados no início do ano. Até o momento, as despesas de custeio represadas pelo contingenciamento somam R$ 38,978 bilhões.
Caso o projeto seja aprovado rapidamente pela Câmara e pelo Senado, o governo cogita preparar e divulgar um relatório extemporâneo de avaliação de receitas e despesas, para liberar o dinheiro o mais breve possível.
A divulgação regular do relatório é feita a cada dois meses. A próxima está programada até 22 de julho, referente ao terceiro bimestre deste ano.
 
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