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Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2017 às 17:08

Exportações gaúchas recuam em maio, mas mantêm alta no ano

A receita com as exportações do Rio Grande do Sul no setor do agronegócio em maio caíram 9,6%, ficando em US$ 1,2 bilhão, conforme o Núcleo de Estudos do Agronegócio da Fundação de Economia e Estatística (FEE). O volume recuou um pouco menos, em 7,3%, e os preços médios praticados ficaram 2,4% menores frente a maio de 2016.
A receita com as exportações do Rio Grande do Sul no setor do agronegócio em maio caíram 9,6%, ficando em US$ 1,2 bilhão, conforme o Núcleo de Estudos do Agronegócio da Fundação de Economia e Estatística (FEE). O volume recuou um pouco menos, em 7,3%, e os preços médios praticados ficaram 2,4% menores frente a maio de 2016.
Mesmo com a queda, a FEE atentou que as exportações mantêm crescimento der janeiro a maio. No acumulado de 2017, as divisas somaram US$ 4,1 bilhões, alta de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em cinco meses, o volume embarcado aumentou 7,5%, enquanto os preços médios baixaram 3,3%. Os ingredientes mais importantes na geração de divisas foram o complexo soja, carnes, fumo e seus produtos, produtos florestais, e cereais, farinhas e preparações.
O economista da FEE Sérgio Leusin Junior avalia que, comparativamente a 2016, o complexo soja foi o setor com maior crescimento absoluto no valor exportado, em 25,1%. “Embora tenha ocorrido uma elevação nos preços médios, o maior volume embarcado foi o principal determinante para o desempenho do setor. Em um ano de safra recorde de soja no RS, estimada em mais de 18,5 milhões de toneladas, foram embarcados cerca de 4,3 milhões de toneladas de soja em grão”, pontua. O pesquisador projeta ainda um crescimento nos embarques nos próximos meses: “além da elevação da quantidade produzida, contribui para essa expectativa as dificuldades de comercialização vivenciadas no segundo semestre de 2016”, explica.
O segundo setor com maior crescimento absoluto nas vendas em 2017 é o de carnes (8,6%). O movimento é explicado principalmente pela elevação nos preços médios das carnes de frango e suína. Máquinas e equipamentos agropecuários e suas partes subiram 73,4%, impulsionado pelas vendas de partes, peças e componentes. Fumo e produtos florestais registraram queda no valor exportado em 2017.
Os principais destinos das vendas do agronegócio gaúcho em 2017 foram: China (42,8%), União Europeia (11,9%), Rússia (3,7%), Coreia do Sul (3,7%) e Vietnã (3,1%). O complexo soja foi o setor com maior crescimento absoluto nas exportações para a China. Para a Rússia, o destaque positivo ficou por conta do setor de carnes, tendo a carne suína como principal produto. O setor que abrange as demais máquinas e equipamentos agropecuários e suas partes apresentou significativo aumento nas vendas para a Argentina.
Os dados divulgados pela FEE indicam ainda que, embora os números agregados revelem crescimento das exportações em 2017, alguns destinos tradicionais apresentam queda. “Esse é o caso da União Europeia, que restringiu suas compras de farelo de soja e produtos do fumo. Para o Paquistão houve queda de aproximadamente US$ 70 milhões, resultado da diminuição dos embarques de farelo de soja”, complementa Leusin.
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